O câncer de testículo já esteve em várias matérias ao longo dos anos.
Isso porque diversos atletas conhecidos foram diagnosticados positivamente, fazendo com que a pauta saltasse aos olhos de milhares de pessoas.
Por ser considerado como um câncer raro, tende a oferecer uma falsa impressão de que é quase inexistente.
Mas o que acontece de fato é que é muito pouco procurado para um diagnóstico precoce, pois também é silencioso.
Neste Abril Lilás, trouxemos informações sobre esse tipo de neoplasia, a fim de reforçar para a população masculina a importância de cuidar da saúde, de forma constante.
O mais importante que você precisa saber é que o câncer de testículo tem grandes chances de cura, quando existe um diagnóstico precoce.
Isso porque, dessa forma, os tratamentos selecionados podem ter muito mais chances de sucesso.
É importante dizer que a faixa etária mais acometida por esse tipo de câncer está entre os 15 e 50 anos, idade produtiva do homem, o que pode levar a algumas preocupações de cunho emocional, principalmente porque apresenta progressão acelerada. Além disso, pode ser confundido ou mascarado por orquiepididimites (inflamação dos testículos e dos epidídimos – canais localizados atrás dos testículos, que coletam e carregam o esperma), normalmente transmitidas por contato sexual.
Conheça abaixo alguns fatores de risco que podem influenciar no surgimento desse tipo de câncer:
- Criptorquidia: ocorre ainda durante o desenvolvimento do feto, quando um testículo (ou ambos) não descem da cavidade abdominal para a bolsa escrotal.
- Doenças raras como a síndrome de Klinefelter, onde há um cromossomo X a mais.
- Traumas ou lesões na bolsa escrotal.
- Histórico familiar ou pessoal com a doença.
- Trabalhadores expostos a agrotóxicos podem apresentar risco aumentado de desenvolvimento da doença.
- Pessoas portadoras de HIV.
De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer): “o tumor de testículo corresponde a 5% do total de casos de câncer entre os homens. É facilmente curado quando detectado de maneira precoce e apresenta baixo índice de mortalidade”.
Sinais e sintomas
Alguns sinais e sintomas são muito parecidos com os de doenças sexualmente transmissíveis, podendo ser confundidos.
Geralmente, o primeiro sinal é o surgimento de um nódulo duro e indolor no saco escrotal, havendo mais probabilidade de aparecer no que está localizado no lado direito.
Esse nódulo pode ter o tamanho aproximado de uma ervilha.
Também podem acontecer:
- Aumento ou diminuição no tamanho dos testículos.
- Endurecimentos.
- Dor indefinida na parte inferior do abdômen.
- Sangue na urina.
- Aumento ou sensibilidade dos mamilos.
Como perceber possíveis alterações?
Apesar de não haver protocolo determinado, a realização do autoexame do testículo é muito importante e deve ser estimulada.
Em pé, em frente ao espelho, procure examinar cada testículo separadamente, com movimentos leves; tente sentir a presença de possíveis nódulos ou alterações em seus tamanhos, formas ou consistência.
Caso um testículo seja maior do que o outro não se assuste, é normal! Você não deve sentir dor durante o autoexame.
Se encontrar alguma alteração, por mínima que seja, procure um urologista para que um exame completo seja realizado.
Ele poderá solicitar exames como o de sangue e/ou ultrassonografia da bolsa escrotal.
Em casos avançados, os sintomas podem ser diferentes
- Dor na parte inferior das costas.
- Falta de ar, dor no peito e tosse demonstram que a doença pode ter avançado para os pulmões.
- Dor abdominal, quando há metástases para o fígado.
- Dor de cabeça e confusão quando atinge o cérebro.
Mas saiba que mesmo em casos avançados, onde tornam-se necessários tratamentos como a quimioterapia ou a radioterapia, a resposta desse tipo de tumor é favorável.
Como você já sabe, a prevenção e o diagnóstico precoce também são as maiores aliadas contra essa neoplasia, favorecendo assim o resultado dos tratamentos.
Um dos valores do CON é promover a educação, a prevenção e a conscientização de maneira constante
A Campanha Abril Lilás, fundamental para alertar a população masculina a respeito da prevenção e detecção precoce câncer de testículo, faz parte do calendário de ações do CON.
No site https://landing.con.com.br/con-prevencao-em-cores/ , conheça outros dados e estatísticas sobre a doença!
Além da informação qualificada, o objetivo é também cooperar com a extinção de alguns tabus e preconceitos que comprometem a nossa saúde e, por vezes, inviabilizam as formas de identificação da neoplasia.
Que tal compartilhar essas informações com os homens da sua vida?
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