Existem diferentes abordagens no tratamento do câncer, e cada uma delas oferece respostas positivas e específicas que funcionam de maneiras diversas para os pacientes.
Embora a quimioterapia e a radioterapia sejam tratamentos amplamente conhecidos e divulgados, a imunoterapia é uma opção menos conhecida, porém igualmente importante.
Neste artigo, vamos nos aprofundar um pouco mais nessa forma de tratamento inovadora, explicando como ela atua no organismo e qual é o seu papel fundamental no combate ao câncer.
O que é a Imunoterapia?
A imunoterapia é um tratamento que consiste na alteração do sistema imunológico, estimulando-o a combater doenças, como o caso.
Essa alteração é feita através de proteínas sintetizadas em laboratório e o método de tratamento pode ser utilizado sozinho ou em combinação com outras técnicas, como as já citadas quimioterapia e radioterapia.
Existem vários tipos de imunoterapia, com formas de ação e indicações de uso diferentes. É essencial conversar com o médico especialista para determinar se a imunoterapia é recomendada para o seu caso. A decisão deve levar em consideração todos os possíveis benefícios e riscos envolvidos no processo.
Efeitos colaterais
Assim como qualquer método de tratamento contra o câncer, a imunoterapia também pode apresentar efeitos colaterais, que podem variar para cada paciente.
De modo geral, os efeitos mais frequentemente percebidos incluem:
Fadiga;
Náuseas e vômitos;
Coceira;
Dor de cabeça;
Perda de peso;
Falta ou diminuição do apetite;
Outros.
Lembre-se que esses sintomas podem ser experimentados de maneiras diferentes e devem ser acompanhados de perto pela equipe de profissionais.
Todos os tipos de câncer podem ser tratados com imunoterapia?
A imunoterapia não se aplica a todos os casos, já que sua indicação tem relação com o tipo de tumor e a fase do tratamento em que o paciente se encontra.
O método é mais eficaz em alguns tipos de câncer, como melanoma, câncer de pulmão, câncer de rim, câncer de bexiga e linfoma de Hodgkin.
É essencial entender que a imunoterapia representa um avanço promissor e significativo nas formas de tratamento contra o câncer, oferecendo uma alternativa mais direcionada e menos agressiva.
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O câncer de testículo já esteve em várias matérias ao longo dos anos.
Isso porque diversos atletas conhecidos foram diagnosticados positivamente, fazendo com que a pauta saltasse aos olhos de milhares de pessoas.
Por ser considerado como um câncer raro, tende a oferecer uma falsa impressão de que é quase inexistente.
Mas o que acontece de fato é que é muito pouco procurado para um diagnóstico precoce, pois também é silencioso.
Neste Abril Lilás, trouxemos informações sobre esse tipo de neoplasia, a fim de reforçar para a população masculina a importância de cuidar da saúde, de forma constante.
O mais importante que você precisa saber é que o câncer de testículo tem grandes chances de cura, quando existe um diagnóstico precoce.
Isso porque, dessa forma, os tratamentos selecionados podem ter muito mais chances de sucesso.
É importante dizer que a faixa etária mais acometida por esse tipo de câncer está entre os 15 e 50 anos, idade produtiva do homem, o que pode levar a algumas preocupações de cunho emocional, principalmente porque apresenta progressão acelerada. Além disso, pode ser confundido ou mascarado por orquiepididimites (inflamação dos testículos e dos epidídimos – canais localizados atrás dos testículos, que coletam e carregam o esperma), normalmente transmitidas por contato sexual.
Conheça abaixo alguns fatores de risco que podem influenciar no surgimento desse tipo de câncer:
Criptorquidia: ocorre ainda durante o desenvolvimento do feto, quando um testículo (ou ambos) não descem da cavidade abdominal para a bolsa escrotal.
Doenças raras como a síndrome de Klinefelter, onde há um cromossomo X a mais.
Traumas ou lesões na bolsa escrotal.
Histórico familiar ou pessoal com a doença.
Trabalhadores expostos a agrotóxicos podem apresentar risco aumentado de desenvolvimento da doença.
Pessoas portadoras de HIV.
De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer): “o tumor de testículo corresponde a 5% do total de casos de câncer entre os homens. É facilmente curado quando detectado de maneira precoce e apresenta baixo índice de mortalidade”.
Sinais e sintomas
Alguns sinais e sintomas são muito parecidos com os de doenças sexualmente transmissíveis, podendo ser confundidos.
Geralmente, o primeiro sinal é o surgimento de um nódulo duro e indolor no saco escrotal, havendo mais probabilidade de aparecer no que está localizado no lado direito.
Esse nódulo pode ter o tamanho aproximado de uma ervilha.
Também podem acontecer:
Aumento ou diminuição no tamanho dos testículos.
Endurecimentos.
Dor indefinida na parte inferior do abdômen.
Sangue na urina.
Aumento ou sensibilidade dos mamilos.
Como perceber possíveis alterações?
Apesar de não haver protocolo determinado, a realização do autoexame do testículo é muito importante e deve ser estimulada.
Em pé, em frente ao espelho, procure examinar cada testículo separadamente, com movimentos leves; tente sentir a presença de possíveis nódulos ou alterações em seus tamanhos, formas ou consistência.
Caso um testículo seja maior do que o outro não se assuste, é normal! Você não deve sentir dor durante o autoexame.
Se encontrar alguma alteração, por mínima que seja, procure um urologista para que um exame completo seja realizado.
Ele poderá solicitar exames como o de sangue e/ou ultrassonografia da bolsa escrotal.
Em casos avançados, os sintomas podem ser diferentes
Dor na parte inferior das costas.
Falta de ar, dor no peito e tosse demonstram que a doença pode ter avançado para os pulmões.
Dor abdominal, quando há metástases para o fígado.
Dor de cabeça e confusão quando atinge o cérebro.
Mas saiba que mesmo em casos avançados, onde tornam-se necessários tratamentos como a quimioterapia ou a radioterapia, a resposta desse tipo de tumor é favorável.
Como você já sabe, a prevenção e o diagnóstico precoce também são as maiores aliadas contra essa neoplasia, favorecendo assim o resultado dos tratamentos.
Um dos valores do CON é promover a educação, a prevenção e a conscientização de maneira constante
A Campanha Abril Lilás, fundamental para alertar a população masculina a respeito da prevenção e detecção precoce câncer de testículo, faz parte do calendário de ações do CON.
Além da informação qualificada, o objetivo é também cooperar com a extinção de alguns tabus e preconceitos que comprometem a nossa saúde e, por vezes, inviabilizam as formas de identificação da neoplasia.
Que tal compartilhar essas informações com os homens da sua vida?
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Alguns tipos de câncer costumam ter o desenvolvimento mais lento do que outros, como é o caso do câncer colorretal, que atinge homens e mulheres das mais diferentes faixas etárias.
Tais números correspondem, de acordo com pesquisas estatísticas também divulgadas pelo INCA, a um risco estimado de 19,64 casos novos a cada 100 mil homens e 19,03 para cada 100 mil mulheres.
Ainda assim, segundo informações do Instituto Oncoguia, a taxa de mortalidade vem caindo gradativamente, sendo um dos motivos o fato de que os pólipos responsáveis por esse tipo de câncer podem ser detectados previamente e retirados antes de se transformarem em uma doença neoplásica.
Como se desenvolve o câncer colorretal
Caso se forme a partir de pólipos, tende a se desenvolver na parede do cólon ou do reto, sendo que tem início na camada mais interna dessa parede, onde se encontra a mucosa.
Esses pólipos geralmente não são cancerígenos antes que a doença se instale através do crescimento do tecido pelo qual é formado. Existem algumas características específicas dos pólipos, que podem levar ao desenvolvimento do câncer colorretal:
Pólipos adenomatosos (Adenomas): considerados como uma condição pré-cancerígena, pois podem se transformar em câncer.
Pólipos hiperplásicos e pólipos inflamatórios: são os mais frequentes. Geralmente não são pré-cancerígenos.
Pólipos serrilhados sésseis e adenomas serrilhados convencionais: tratados como adenomas por terem maior risco de câncer colorretal.
Ainda segundo o Instiuto Oncoguia, a maioria dos cânceres colorretais são adenocarcinomas, tendo início nas células que produzem o muco que lubrifica o interior do cólon e do reto.
Tipos de câncer que se iniciam no cólon ou no reto
O câncer colorretal, também possui diferentes tipos de tumores, que possuem características específicas e distintas.
Tumores carcinoides: começam nas células do intestino que produzem hormônios específicos.
Tumores estromais gastrointestinais (GIST): começam a partir de células específicas na parede do intestino denominadas células intersticiais de Cajal. Podem ser encontrados em qualquer parte do trato digestivo e são raros no cólon.
Linfomas: cânceres das células linfáticas como dos linfonodos, mas também podem se iniciar no cólon, no reto ou em outros órgãos.
Sarcomas: são raros e podem se iniciar nos vasos sanguíneos, no tecido muscular e conjuntivo, na parede do cólon e do reto.
Sendo assim, o rastreamento deve ser realizado mesmo que não existam sintomas, visto que as chances de sucesso no tratamento são mais elevadas quando o diagnóstico é precoce.
Como falamos anteriormente, o câncer colorretal tende a demorar muitos anos para se desenvolver, de dez a quinze anos em média. Ou seja, o rastreamento, nesse caso, é capaz de detectar as chances de um possível câncer antes mesmo que ele aconteça, e os pólipos podem ser retirados antes que se transformem na doença.
Fatores de risco e prevenção
Mesmo que os variados tipos de câncer possam acontecer com qualquer pessoa, existem alguns fatores que contribuem com a probabilidade de um diagnóstico positivo.
No caso do câncer colorretal, separamos alguns fatores de risco trazidos pelo INCA:
Idade igual ou acima de 50 anos.
Excesso de peso corporal e alimentação não saudável.
Consumo de carnes processadas.
Ingestão excessiva de carne vermelha.
Histórico familiar de câncer de intestino.
Histórico pessoal de câncer de intestino, ovário, útero ou mama.
Consumo de bebidas alcoólicas.
Doenças inflamatórias do intestino.
Doenças hereditárias (polipose adenomatosa familiar e câncer colorretal hereditário sem polipose).
Exposição ocupacional à radiação ionizante.
Atuação no ramo da radiologia.
Para que seja possível algum tipo de prevenção, existem alguns cuidados que devem ser tomados, tais como:
Manutenção do peso corporal adequado.
Prática de atividade física.
Alimentação saudável.
Evitar o consumo de carnes processadas.
Limitar o consumo de carnes vermelhas (até 500 gramas de carne cozida por semana).
Não fumar e não se expor ao tabagismo.
Detalhes simples, porém de extrema importância para manter a saúde em dia e evitar possíveis neoplasias.
Sinais e sintomas
Geralmente, o câncer colorretal é bastante silencioso em sua fase inicial, não apresentando qualquer tipo de alteração no organismo, o que pode acabar dificultando a procura pelo rastreamento e, consequentemente, um possível diagnóstico precoce.
Caso alguma alteração das listadas abaixo ocorra, procure um médico de sua confiança e verifique a necessidade de realizar os exames de rastreamento indicados por ele:
Diarreia e dor vaga no abdômen;
Anemia, cansaço e fraqueza;
Obstipação intestinal progressiva;
Alternância entre diarreia e constipação;
Fezes com formato fino e comprido.
Muitas das vezes, esse tipo de câncer acompanha sangramento que pode ser visto nas fezes, podendo ser cumulativo e causar anemia, mesmo que não seja perceptível aos olhos.
Inclusive, às vezes, o primeiro sinal do câncer colorretal é a diminuição dos glóbulos vermelhos no exame de sangue.
Em alguns casos, outros órgãos podem apresentar sintoma, caso o câncer tenha se espalhado, como é o caso do fígado, que tem um aumento perceptível. Já no caso dos pulmões, pode ser observada a dificuldade de respirar, por exemplo.
Tais sintomas também estão relacionados a outras doenças, como infecção, hemorroidas ou síndrome do intestino irritável, não sendo necessariamente sinais e sintomas exclusivos do câncer colorretal. Converse sempre com um médico!
Quem deve realizar o rastreamento
Existem diferentes graus de risco, os quais devem ter atenção especial para o rastreamento do câncer:
Pessoas com risco médio devem iniciar o rastreamento regular aos 45 anos.
Pessoas em bom estado geral de saúde e expectativa de vida de mais de 10 anos devem manter o rastreamento do câncer colorretal regularmente até os 75 anos de idade.
Pessoas com idades entre 76 e 85 anos, a decisão de fazer o rastreamento deve estar baseada em suas preferências pessoais, expectativa de vida, estado geral de saúde e histórico de rastreamento anterior.
Pessoas com mais de 85 anos não precisam mais fazer o rastreamento de câncer colorretal.
As pessoas consideradas como risco médio, conforme falado acima, são as que NÃO apresentam:
Histórico pessoal de câncer colorretal ou certos tipos de pólipos.
Histórico familiar de câncer colorretal.
Histórico pessoal de doença inflamatória intestinal (colite ulcerativa ou doença de Crohn).
Síndrome de câncer colorretal hereditário confirmada ou suspeita, como polipose adenomatosa familiar ou síndrome de Lynch.
Histórico pessoal de radioterapia prévia do abdome ou região pélvica.
Pessoas com risco aumentado ou alto podem precisar iniciar o rastreamento antes de completar os 45 anos, além da necessidade de realizarem alguns exames mais específicos e/ou com mais frequência. Quem são elas:
Histórico familiar importante de câncer colorretal ou certos tipos de pólipos.
Histórico pessoal de câncer colorretal ou certos tipos de pólipos.
Histórico pessoal de doença inflamatória intestinal (Colite ulcerativa ou doença de Crohn).
Histórico familiar de síndromes de câncer colorretal hereditárias, como polipose adenomatosa familiar ou síndrome de Lynch.
História pessoal de radioterapia prévia do abdome ou região pélvica.
Pessoas que tiveram pólipos removidos durante uma colonoscopia.
Pessoas que tiveram câncer de reto ou cólon.
Pessoas com determinadas síndromes genéticas.
Pessoas com um ou mais familiares que tiveram câncer de cólon ou reto.
As recomendações de rastreamento para essas pessoas dependem do familiar que teve a doença e da idade no momento do diagnóstico.
Algumas com histórico familiar poderão seguir as recomendações para adultos com risco médio, mas outras podem precisar realizar colonoscopia com maior frequência e, possivelmente, antes dos 45 anos.
Algumas opções de exames para rastreamento
É importante dizer que qualquer um desses exames, dependendo do resultado, deverá ser complementado com outros tipos de exames solicitados pelo médico responsável.
Exames de imagem como colonoscopia e ultrassom (abdominal, endorretal, intraoperatório), entre outros possíveis.
Além de exames de sangue, como hemograma completo, de fezes e biopsias.
Tratamentos disponíveis para o câncer colorretal
Após a realização dos exames necessários, diagnóstico e estadiamento da doença, o médico responsável discutirá com o paciente as opções de tratamento.
Para a escolha, várias análises são realizadas, como os benefícios de cada opção, riscos, prós, contras e efeitos colaterais.
Os tratamentos também dependerão do estágio em que o câncer se encontra, podendo ser:
Tratamentos locais: tratam o tumor sem afetar o resto do corpo, como cirurgia, radioterapia, ablação e embolização. Indicados para cânceres em estágio inicial, mas também podem ser usados em outras situações.
Tratamentos sistêmicos: utilização de medicamentos que são administrados por via oral ou diretamente na corrente sanguínea, podendo atingir as células cancerígenas em qualquer lugar do corpo (quimioterapia, terapia-alvo ou imunoterapia, por exemplo).
O importante é receber o tratamento adequado e manter uma boa qualidade de vida. Opte sempre por realizar seus exames em dia, favorecendo um diagnóstico precoce e maiores chances de cura!
Fontes: https://www.inca.gov.br/ e http://www.oncoguia.org.br/
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Na estação mais quente do ano, podemos relembrar uma série de cuidados que sempre são colocados como prioridade ao pensarmos nocâncer de pele.
Principalmente porque o verão nos traz essa sensação atual, de que o sol está mais forte e, consequentemente, a incidência dos raios ultravioletas – UV, os conhecidos UVA e UVB também são mais intensas, sendo extremamente prejudicial ao maior órgão do nosso corpo.
Sendo assim, é importante tomarmos os cuidados necessários que, inclusive, são bastante simples, visando a prevenção e até mesmo um diagnóstico precoce.
Antes de darmos início ao texto, gostaríamos de indicar a leitura do post: “Quais as diferenças entre melasma e melanoma”. Através dele você poderá ter uma base inicial para procurar um médico, caso surja algum sintoma.
Neste post apresentamos algumas dicas, para que possamos recordar todos os cuidados necessários e manter a nossa saúde em dia. Boa leitura!
1.Dias nublados também são perigosos para o câncer de pele?
Obviamente você já deve ter saído de casa sem o protetor solar, principalmente naqueles dias em que o céu está cinza, com nuvens encobrindo o sol.
Mas isso não quer dizer que existe uma proteção contra a incidência dos raios, pois eles são capazes de passar por todas as camadas, chegando até a sua pele exposta.
A utilização de protetor solar é imprescindível, sendo indicado o FPS 30 ou superiores para exposições ao sol mais amenas (no dia a dia), bem como para exposições mais prolongadas (em clubes, praias, piscinas, atividades relacionadas e esportes ao ar livre, por exemplo).
Vale ressaltar que reaplicar o protetor também auxilia na manutenção da sua proteção, principalmente quando o corpo está muito suado ou tenha sido molhado, como na praia ou na piscina, por exemplo.
E você sabia que as crianças também precisam desse cuidado? Com produtos específicos para os pequenos, os cuidados devem ser redobrados, uma vez que a pele tende a ser bem mais sensível do que no caso dos adultos.
No caso dos adolescentes, eles devem ser estimulados ao cuidado, pois segundo dados publicados no site do INCA (Instituto Nacional de Câncer), a exposição solar excessiva, acumulada nos primeiros 10 a 20 anos de vida pode influenciar, futuramente, no surgimento de câncer de pele.
2.Alimentação e hidratação também importam
Muito se engana quem acha que a pele não tem nada a ver com a ingestão de alimentos, pois saiba que ela também responde ao que estamos consumindo.
As altas temperaturas pedem uma alimentação mais leve, saudável e balanceada, sendo essencial acrescentar à lista: água em abundância, sucos de frutas naturais, água de coco e chás gelados, por exemplo.
Legumes e frutas que possuam cores em tons de laranja ou vermelho, são alimentos ricos em carotenoides, que possuem importantes antioxidantes e também são fortes aliados contra dados causados pela exposição da pele ao sol. Por isso, lembre-se de colocar na sua listinha de compras o mamão, a beterraba, a cenoura, abóbora, maçã, dentre outros.
Sem contar que, no verão, o organismo apresenta certa dificuldade de digestão, devido ao fato de que a temperatura corporal está mais elevada.
Por isso, para facilitar o processo, opte por alimentos que não sejam muito gordurosos, que tenham alto teor de água e de fibras e baixo teor de carboidratos.
Invista em uma dieta rica em fibras, porque irá auxiliar a manter a hidratação, além de prevenir possíveis sinais de envelhecimento.
Para facilitar, carregue sempre uma garrafa de água, de preferência em temperatura mais fresca, pois assim as necessidades do seu corpo poderão ser supridas, evitando maiores desconfortos e desgastes.
3.Óculos escuros, chapéu, boné, barraca e roupas longas
Sempre que possível, utilize também os acessórios ideais para se proteger da incidência dos raios solares.
Ao andar na rua, os óculos com proteção UV fazem toda a diferença, pois atuam na prevenção da catarata e de outras lesões nos olhos. Uma outra dica é usar o acessório em consonância com chapéus de modelos variados.
Profissionais que trabalham ao ar livre devem se proteger com chapéus que cubram a nuca, dando preferência também aos tecidos mais espessos para o pescoço e tronco superior, além de abas maiores, bloqueando boa parte da radiação.
Bonés também são muito úteis e dão um ar mais esportivo, bem como as viseiras, podendo ser utilizados na hora de fazer uma caminhada, corrida ou outro passeio ao ar livre, se possível em locais mais arborizados.
Em praias e piscinas, quando as horas de exposição costumam ser bem maiores, é essencial a utilização de barracas, principalmente as produzidas com algodão ou lona, que absorvem até 50% da radiação UV.
Também existem roupas que possuem fator de proteção contra os raios UVA e UVB, ideais para crianças que gostam de brincar na água e para aqueles que passam longos períodos no sol, como surfistas, por exemplo. Uma forma confortável de auxiliar na prevenção!
4.Usufrua dos melhores horários
A gente sabe que tem horas do dia em que fica insustentável andar na rua sem nem um tipo de proteção, isso porque o sol parece queimar a pele, literalmente. Nesse sentido, evite a estar diretamente exposto aos raios solares no período de 9h da manhã e 3h da tarde.
Aqui, vale ressaltar que os raios solares também tem um lado positivo, claro. Eles são responsáveis por parte da vitamina D que circula em nosso sangue. Além de estimular a produção de cálcio e fósforo no organismo, a vitamina D participa de processos relacionados ao equilíbrio sistêmico, ao sistema imunológico, cardiovascular e metabólico, além do musculoesquelético.
E qual seria a melhor maneira de garantir a produção dessa substância em nosso corpo, evitando riscos relacionados ao câncer de pele, um dos tumores mais frequentes em nosso país e no mundo? Para que possamos absorver a Vitamina D, é necessário estar exposto ao sol sem proteção, por apenas 20 minutos, mas sempre antes das 9h e depois das 15h. Combinado?
Fora desses horários e depois do tempo “limite” é fundamental aplicar o protetor solar e utilizar as demais proteções que conseguir. Afinal, além de evitar queimaduras, também irá ajudar com o não envelhecimento precoce da pele e possíveismelasmas.
5.Precaução e o diagnóstico precoce
Depois de todas essas dicas, é importante observar os sinais que o corpo dá, afinal, ele fala conosco e nos mostra o que pode estar errado.
Tenha atenção aos sintomas, aquela pinta que apareceu de repente, uma mancha que não para de crescer ou sinais que possuem formas indefinidas.
É importante procurar um dermatologista para que haja uma análise específica, pois um diagnóstico precoce aumenta consideravelmente as chances de sucesso dos tratamentos oncológicos.
O mês de fevereiro pode ser o mais curto dentre todos, mas ele possui um significado muito importante quando o assunto é combate às neoplasias, pois foi escolhido mundialmente para a conscientização sobre a Leucemia.
Estimativas do INCA (Instituto Nacional de Câncer), apontam que, para cada ano do triênio 2020-2022, serão diagnosticados no Brasil mais de 10 mil casos novos de leucemia.
Neste post, separamos detalhes cruciais para que você entenda um pouco mais sobre a doença e fique atento aos mínimos sinais que o corpo emite.
O que é Leucemia?
A Leucemia diz respeito a um conjunto de doenças malignas que atingem os glóbulos brancos e provocam o crescimento desordenado de células anormais na medula óssea.
A neoplasia, conhecida popularmente como “doença do sangue”, se inicia na medula óssea, onde são fabricadas as células sanguíneas que dão origem aos glóbulos brancos (leucócitos), aos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e às plaquetas.
Além disso, ela impacta a produção de glóbulos vermelhos e plaquetas, causando sintomas, como:
Cansaço;
Fraqueza;
Manchas roxas/vermelhas na pele;
Sangramento na gengiva e nariz;
Perda de peso;
Inchaço/desconforto no abdômen.
Fique atento às mudanças corporais, pois elas podem ser sintomas de outros diagnósticos, dificultando o rastreamento prévio da Leucemia.
Quais são os tipos de Leucemia?
Muito se engana quem acha que a Leucemia é apenas uma, pois ela possui mais de 12 diferentes tipos, sendo agrupadas de acordo com a evolução da doença e sua velocidade.
As crônicas são aquelas que se agravam lentamente, enquanto as agudas geralmente acarretam em uma piora bem rápida.
Elas são agrupadas com base nos glóbulos afetados, podendo ser: linfoides (linfoide, linfocítica ou linfoblástica) ou mieloides (mieloide ou mieloblástica).
Para termos uma base, abordaremos os 4 tipos primários, sintetizados pelo INCA, e você poderá ver a diferença entre eles.
Leucemia mieloide aguda (LMA)
Esse tipo de Leucemia possui um tempo de evolução bastante curto (poucas semanas) e pode acometer pessoas de várias idades, sendo de maior incidência em idosos.
A Leucemia mieloide aguda se dá quando a produção células blastos, ainda imaturas, aumenta desordenadamente. Estas células imaturas, que não conseguem se tornar madura, param de desempenhar a sua função de proteção ao organismo.
A medula óssea, onde ocorre a produção das células que circulam no sangue, é então invadida por essas que sofreram mutações genéticas, deixando de produzir as células saudáveis.
Sendo assim, devido a tal deficiência no organismo, pode-se apresentar anemia, pois a quantidade de glóbulos vermelhos, também conhecidos como hemácias, diminui.
Além disso, também podem acontecer infecções, devido à queda na quantidade de glóbulos brancos (leucócitos) e sangramentos por causa da produção menos eficiente de plaquetas.
Apenas um médico pode ser responsável por qualquer tipo de diagnóstico, através de uma análise minuciosa do paciente.
Confira algumas características que podem ser observadas:
Palidez;
Manchas roxas pelo corpo;
Aumento do fígado e baço;
Febre sem explicação;
Dor óssea, dentre outras.
Um exame de hemograma poderá detectar algumas das alterações e, caso seja necessário, o médico também poderá solicitar um exame de medula óssea, para que o diagnóstico seja preciso.
Além desses, outros exames também poderão ser solicitados, tais como:
Mielograma, realizado através de uma punção óssea;
Imunofenotipagem, para verificar a linhagem celular;
Citogenética, que vai analisar os cromossomos;
Análise molecular.
Não deixe de procurar um médico de confiança caso sinta alguma diferença no seu organismo, ele poderá fazer o encaminhamento para um especialista o quanto antes.
Leucemia mieloide crônica (LMC)
A LMC costuma acometer, sobretudo, pessoas na idade adulta, por volta dos 50 anos. Além disso, ela afeta as células mieloides e se desenvolve, a princípio, de forma lenta.
Ocorre quando há aumento de células maduras, mas anormais, diferenciando-se dos outros tipos de Leucemia devido a presença do cromossomo Philadelphia (Ph+), uma fusão entre dois cromossomos (9 e 22), sendo considerada uma anormalidade genética.
Além disso, é um pouco mais silenciosa que as demais, podendo passar despercebida por anos, visto que o seu tempo de evolução é longo.
Fique atento(a): a perda de peso sem motivo aparente já é um sinal de que algo no corpo não está muito bem, principalmente se acompanhado de sintomas de anemia.
Através de um hemograma é possível verificar alterações, podendo também ter outros exames solicitados pelo médico, como:
Mielograma;
Imunofenotipagem;
Citogenética;
Análise molecular;
Exame de medula óssea.
Mantenha seus exames de rotina em dia para evitar e lembre-se de agendar, pelo menos, um check up anual.
Leucemia linfoide aguda (LLA)
Ao contrário da LMC, esse tipo de Leucemiaacomete, principalmente, crianças nos primeiros anos de vida (com índices de até 80% de cura), apesar de também existirem casos de adultos com LLA.
A Leucemia se caracteriza por atingir as células linfóides, implicando em complicações de forma rápida.
Em outras palavras, surgem na medula ósseacélulas blásticas leucêmicas (linfoblastos ou blastos leucêmicos), que são “imaturas” e acabam não se tornando células sanguíneas saudáveis e úteis para o organismo.
Alguns dos sintomas mais comuns são:
Palidez;
Cansaço;
Sonolência;
Hematomas;
Manchas roxas;
Sangramentos prolongados;
Dores de cabeça e óssea, dentre outros.
Bem como nos outros tipos de Leucemia, a análise para diagnóstico pode ser feita através dos mesmos exames que já citamos acima.
Leucemia linfoide crônica (LLC)
Por fim, vamos falar sobre o quarto tipo de Leucemia: a LLC, que possui um desenvolvimento mais lento e acomete as células linfóides.
Em relação ao diagnóstico, a Leucemia linfoide crônicacostuma acontecer com adultos acima dos 55 anos e, de forma rara, crianças.
Isso porque, de acordo com alguns estudos, ela é uma doença dos glóbulos brancos adquirida ao longo da vida, sem fatores concretos para o surgimento.
Por se tratar de uma Leucemia na maioria dos casos assintomática, é necessário manter os exames de rotina em dia, pois eles podem detectar alguma anomalia.
Bem como nos outros tipos da neoplasia, os mesmos exames podem apresentar resultados para um diagnóstico precoce, favorecendo o resultado dos tratamentos.
O que causa a Leucemia?
A verdade é que ainda não existem causas exatas para o diagnóstico de Leucemia. Porém, suspeita-se que haja uma relação entre os fatores de risco e certos tipos da neoplasia. Veja alguns exemplos:
Idade: o risco é maior em idades mais avançadas, com exceção à Leucemia linfoide aguda, que acomete crianças.
Histórico familiar: a Leucemia mieloide aguda e a Leucemia linfoide crônica são os casos mais comuns.
Tabagismo: pode influenciar no diagnóstico de Leucemia mieloide aguda.
Exposição à radiação ionizante na radioterapia: pode causar Leucemia mieloide aguda e crônica e Leucemia linfóide aguda.
O uso de algumas classes de medicamentos na quimioterapia: pode provocar Leucemia mieloide aguda ou Leucemia linfóide aguda.
Quais são os tipos de tratamento possíveis para a Leucemia?
Os tratamentos irão depender do diagnóstico dado pelo médico através da análise dos exames, bem como da evolução da doença.
Dentre eles estão: quimioterapia, quimioterapia oral e, em alguns casos, é indicado o transplante de medula óssea.
Todos são selecionados de forma única e exclusiva para cada paciente.
A importância de ser um doador de medula óssea
Uma ampla rede de doadores é necessária para salvar um número cada vez maior de pessoas, seja através de sangue, órgãos ou medula óssea.
Muito se fala sobre essa importância, mas pouco se aborda sobre como tudo acontece, o que acarreta em dúvidas àqueles que têm o interesse em fazer parte dessa rede solidária para salvar vidas.
Como falamos anteriormente, bem no começo do texto, a compatibilidade precisa ser de, no mínimo 90%, o que torna a medula óssea um pouco mais difícil de ser “encontrada”.
De acordo com dados do REDOME (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea, coordenado pelo INCA), o doador ideal (irmão compatível) só está disponível em cerca de 25% das famílias brasileiras, ou seja, para 75% dos casos é necessário que exista um doador alternativo, que vem dos registros de doadores voluntários, bancos públicos de sangue de cordão umbilical ou familiares parcialmente compatíveis (haploidênticos).
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O câncer do colo do útero pode se apresentar como uma doença silenciosa em suas fases iniciais, no entanto, pode ser evitável e curável, sendo a detecção precoce fator importante para aumentar as chances de cura. Essa é uma informação que precisa ser massivamente disseminada entre a população feminina brasileira.
Isso porque o Instituto Nacional de Câncer – (INCA) estimou 16.590 novos casos por ano para o triênio 2020-2022, sendo que 6.526 mortes foram computadas em 2018.
No mundo, essa neoplasia é considerada como o quarto tipo de tumor mais frequente em mulheres, enquanto no Brasil ocupa a terceira posição, ficando atrás apenas do câncer de mama e do câncer colorretal (sem considerar os tumores de pele não melanoma).
A incidência dessa doença é diferente entre as diferentes regiões do país: havendo maior ocorrência em regiões menos desenvolvidas:
Norte, Nordeste e Centro-Oeste – segundo lugar.
Região Sul – quarto lugar.
Região Sudeste – quinto lugar.
De modo geral, há uma forte incidência da doença em regiões menos desenvolvidas, de acordo com a OMS – Organização Mundial de Saúde.
Mas, antes de nos aprofundarmos no tema, resolvemos trazer uma breve explicação anatômica de como ele acontece. Continue a leitura!
Câncer no colo do útero, a anatomia da doença
O colo uterino é a parte inferior do útero, que se encontra junto à cúpula da vagina, possuindo uma comunicação através de um conduto denominado canal cervical. É através dele que os espermatozoides penetram e também por onde sai o fluxo menstrual.
A parte externa do colo uterino fica em contato com a vagina, e o local onde ele se abre é a área com maior incidência dos tumores do colo uterino, que se originam nas células que revestem tal área, denominada epitélio.
Seu início é através de uma lesão pré-maligna, caracterizada por um grupamento de células atípicas e displásicas, as quais chamamos de neoplasia intra-epitelial cervical (NIC), geralmente ocasionadas pelo HPV (Papilomavírus Humano), uma infecção sexualmente transmissível (IST), que atinge a pele ou mucosas.
Tais displasias podem ser classificadas como leves, moderadas ou graves (grau I, grau II e grau III, respectivamente).
No grau III, as células displásicas já ocupam toda a espessura do epitélio, com maior probabilidade de invadir a membrana basal, tornando-se um carcinoma invasor.
Geralmente a doença começa em direção à vagina e se aprofundam em direção às lâminas de tecido conjuntivo que mantém o útero fixo em sua posição na bacia: os paramétrios.
Logo após, poderão invadir outros órgãos, tais como: bexiga, ureteres, reto, cavidade pélvica e linfonodos, penetrando também nos vasos linfáticos e sanguíneos, onde passam a ter acesso aos órgãos mais distantes, como pulmões, fígado e ossos.
Porém, felizmente, os exames preventivos podem detectar a presença da neoplasia e das lesões precursoras, possibilitando um tratamento em fases mais iniciais.
Por isso é tão importante manter uma rotina de acompanhamento médico, a fim de se obter um diagnóstico precoce, iniciando os tratamentos adequados o quanto antes.
Tipos de câncer no colo do útero
Muito se engana quem acredita que essa neoplasia é única, pois ela é capaz de englobar diferentes tipos, dependendo da célula que lhe dá origem:
Carcinoma epidermóide: responsável por 70% a 80% dos casos e se origina nas células da ectocérvice. Está associado à infecção pelo HPV.
Adenocarcinoma: o segundo tipo mais comum, correspondendo a cerca de 20% dos casos, e se origina a partir das células da endocérvice. Também está associado a infecções pelo HPV.
Carcinoma adenoescamoso: um terceiro tipo, mais raro e com características dos dois tipos anteriores.
Fatores de risco
Estando diretamente ligados às infecções pelo HPV, existem alguns detalhes que não podem ser deixados de lado.
O início das atividades sexuais precocemente é um deles, bem como a existência de múltiplos parceiros sexuais ou parceiros com alto índice de risco.
Atualmente, tais fatores de risco têm sido ampliados, uma vez que a forma de se relacionar tem mudado ao longo dos anos, aumentando o número de parceiros sexuais da população.
Sendo assim, é crucial manter relações com a utilização de preservativos, não só para evitar o contágio pelo HPV assim como de demais IST. Além disso, o câncer de colo uterino apresenta uma forte ligação com o HIV (vírus da imunodeficiência adquirida): mulheres soropositivas para o HIV são quatro a cinco vezes mais propensas a desenvolver câncer de colo uterino.
Também é importante dizer que o uso prolongado de contraceptivos orais, más condições de higiene, ter infecção por clamídia, obesidade, bem como o tabagismo são considerados como fatores de risco.
Principais sintomas de câncer no colo do útero
Quando ainda se encontra na fase inicial, a neoplasia pode não apresentar nem um tipo de sinal ou sintoma.
Em fase mais avançada, o tumor pode ocasionar sangramento vaginal (fora do período menstrual), dor à relação sexual, sangramento após a relação sexual, secreções vaginais anormais, dores abdominais, menstruação mais longa do que o comum, queixas urinárias ou intestinais.
Porém, tais sintomas não são exclusivos do câncer do colo do útero, então, caso exista algum tipo de sintoma, é essencial agendar uma consulta com um ginecologista, pois apenas ele será capaz de oferecer um diagnóstico preciso.
Formas de se obter um diagnóstico precoce
Primeiramente, é importante lembrar que o HPV pode ser prevenido através de vacinação, que é distribuída de forma gratuita pelo SUS para os seguintes grupos:
Meninas de 9 a 14 anos.
Meninos de 11 a 14 anos.
Mulheres imunossuprimidas de 9 a 45 anos.
Homens imunossuprimidos de 9 a 26 anos.
E, como falado anteriormente, antes de mais nada, uma visita ao ginecologista é crucial para que os exames adequados sejam solicitados.
De acordo com a OMS, quando o tratamento precoce é realizado, existe a prevenção de até 80% do câncer no colo do útero, visto que há a identificação da maior parte das lesões pré-cancerosas em estágios iniciais, quando ainda são facilmente tratadas e não evoluem para o câncer.
O Papanicolau é o exame que auxilia no diagnóstico da neoplasia e caso haja uma lesão suspeita existe a indicação da colposcopia (que permite a visualização do útero e da vagina com lentes de aumento) e da biópsia, por exemplo.
O Ministério da Saúde recomenda que mulheres entre 25 e 64 anos, que já tenham tido relação sexual, realizem o rastreamento através do exame Papanicolau.
Nos 2 primeiros anos, o exame deve ser repetido anualmente e, caso seja negativo, deve-se fazê-lo a cada 3 anos.
Esses cuidados devem incluir também homens trans e pessoas não binárias designadas como mulher ao nascer.
É bom lembrar que o Papanicolau é um exame preventivo, destinado a realizar o screening de câncer de colo de útero e lesões precursoras em uma população sem sintomas da doença. Numa mulher com sintomas ginecológicos, um resultado de Papanicolau normal não afasta a necessidade de investigação da causa desse sintoma.
No caso de um diagnóstico de câncer de colo de útero, é fundamental uma avaliação feita por uma equipe multidisciplinar, com ginecologista oncológico, oncologista e, caso necessário, um radio-oncologista.
Além disso, outros exames podem ser necessários, tais como: tomografias, cistoscopia, retossigmoidoscopia e ressonância magnética.
O acompanhamento médico é fundamental para que a doença seja descoberta e tratada ainda em sua fase inicial.
Tratamentos de câncer no colo do útero
A maioria das pessoas se pergunta quais as chances de cura do câncer no colo do útero e a resposta é: vai depender do quão avançado está o tumor.
No caso das lesões pré-cancerosas, os tratamentos costumam apresentar excelentes resultados, podendo chegar a quase 100% de cura.
Eles são realizados, geralmente, através da criocirurgia, que consiste no congelamento por meio de um instrumento apropriado, que cauteriza a área lesionada. No caso de áreas maiores, o médico responsável pode optar pela remoção cirúrgica do colo do útero, o que também tende a gerar quase 100% de cura.
Já no caso do câncer, outros tratamentos poderão ser indicados, tais como: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. A escolha do tratamento depende do estágio em que a doença foi diagnosticada.
O pós-tratamento de câncer no colo do útero pode acarretar em modificações na vida da mulher, sendo elas diferentes umas das outras.
Podemos trazer como algumas consequências: infertilidade, antecipação da menopausa e alterações na sexualidade. Mesmo assim, o tratamento oncológico nunca deverá ser evitado!
Atualmente, existem importantes avanços nas técnicas de radioterapia e de cirurgias (por exemplo, cirurgias robóticas minimamente invasivas), com boa eficácia de tratamento e menor taxa de ocorrência de eventos adversos. Há também uma grande expectativa com relação à eficácia de agentes imunoterápicos: alguns já são indicados para uso em doença avançada, mas já há estudos clínicos em andamento avaliando sua eficácia combinado a tratamento concomitante de radioterapia e quimioterapia.
Agora que conversamos sobre esse tema, que tal indicar este conteúdo para todas as mulheres da sua vida?
O câncer é o nome designado para um conjunto de doenças que se caracterizam pelo crescimento desordenado das células e, sendo o câncer de pelenãomelanoma o tipo mais frequente em ambos os sexos.
Esse tipo de câncer pode ser um grande inimigo da saúde, pois a exposição excessiva ao sol é o seu principal fator de risco.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil o câncer de pele não melanoma corresponde a cerca de 30% do total de tumores malignos registrados, sendo também o mais comum no Brasil.
Outro dado importante, também divulgado pelo INCA, é que são estimados o aparecimento de 176.930 novos casos dessa neoplasia no Brasil, sendo 83.770 homens e 93.160 mulheres.
Por isso, nesse post falaremos um pouco mais sobre esse tipo de câncer, bem como os fatores para a sua prevenção e a importância de um diagnóstico precoce, que contribui com as chances de um tratamento bem sucedido quando iniciado nos estágios iniciais. Continue sua leitura!
O que é câncer de pele?
O câncer de pele é um tumor que atinge a pele. Sua incidência é comumente constatada em pessoas com mais de 40 anos, mas atualmente tem sido detectada em uma faixa etária cada vez mais jovem. Ainda assim, é considerado raro o seu desenvolvimento em crianças e pessoas negras.
A principal causa desse tipo de câncer é a exposição excessiva ao sol (raios ultravioletas – UV).
Tipos de câncer de pele
O câncer de pele ocorre pela multiplicação desordenada das células que compõem a pele, e pode apresentar-se sob a forma de duas variantes: melanoma, mais agressivo e menos comum, e não melanoma, menos agressivo e mais frequente.
Câncer de pele melanoma
O câncer de pele melanoma origina-se nos melanócitos, células produtoras da melanina, pigmento que determina a cor da pele.
Com isso, possui maior frequência de incidência em adultos de pele clara e que se queimam com mais facilidade quando expostos ao sol repetidamente e de forma prolongada.
Por ter o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade, ocasiona medo e apreensão quando diagnosticado, mas é importante informar que em estágios iniciais pode ser detectado apenas na camada mais superficial da pele e, segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia, pelo diagnóstico precoce, possui 90% de chances de cura.
Câncer de pele não melanoma
O câncer de pele não melanoma (CPNM), corresponde a tumores de diferentes linhagens, sendo que os mais frequentes são: o carcinoma basocelular (CBC), responsável por 70% a 80% dos diagnósticos, e o carcinomaespinocelular (CEC), que representa 25% dos casos.
Essa neoplasia apresenta menor índice de mortalidade, se comparada ao câncer de pele melanoma.
Tipos de câncer de pele não melanoma:
Carcinoma basocelular (CBC): tipo mais comum e menos agressivo. Origina-se nas células basais, encontradas na camada mais profunda da epiderme (camada superior da pele). Caracteriza-se por uma lesão, podendo ser uma ferida ou nódulo.
Carcinoma espinocelular (CEC): manifesta-se nas células escamosas, que constituem a maior parte das camadas superiores da pele, e caracterizam-se por um machucado, ferida crônica ou verruga. Possui evolução mais rápida, é mais invasivo e com possibilidade de desenvolver metástase.
De todo modo, ambos os tipos apresentam bom prognóstico, com altas taxas de cura se forem detectados e tratados precocemente.
Entre os tumores de pele, os não melanomas são os cânceres de maior incidência e baixa mortalidade, por isso, não deixe de procurar um médico especialista para detecção e diagnóstico correto.
Fatores de risco
Considerando a agressiva incidência dos raios ultravioletas em todo o planeta, o câncer de pele pode tornar-se o inimigo da sua saúde.
Assim, pessoas de todos os fototipos devem-se atentar e adotar medidas de proteção quando expostas ao sol.
Logo, podemos destacar que os principais fatores de risco para desenvolvimento dessa doença são:
Pessoas de pele clara, com sardas, olhos claros, albinas ou sensíveis à ação dos raios solares;
Antecedentes familiares com histórico de câncer de pele e queimaduras solares;
Pessoas que com doenças cutâneas prévias;
Exposição excessiva e repetida ao sol;
Exposição a câmaras de bronzeamento artificial.
Continue a sua leitura e conheça as formas de prevenção para essa neoplasia!
Como identificar o câncer de pele?
O câncer de pele não melanoma, carcinoma basocelular (CBC) e carcinoma espinocelular (CEC), surgem com mais frequência em regiões do corpo que são mais expostas ao sol, como rosto, pescoço, orelhas, couro cabeludo, ombros e costas; podendo destruir estas estruturas.
Ainda assim, podem desenvolver-se em áreas não expostas, mesmo que raramente isso aconteça.
Por outro lado, o câncer de pele melanoma, geralmente, apresenta a aparência de uma pinta ou de um sinal na pele, em tons acastanhados ou enegrecidos, podendo mudar de cor, formato e tamanho.
Sendo assim, fique atento quanto a sinais e sintomas como:
Manchas na pele que coçam, ardem, são descamativas ou sangram.
Feridas que não cicatrizam em até quatro semanas.
Sinais ou pintas que alteram forma, cor e tamanho.
Dessa forma, não deixe de observar sua pele constantemente, e procure imediatamente um médico dermatologista caso detecte qualquer lesão suspeita.
Como é realizado o diagnóstico precoce?
O médico dermatologista é responsável por realizar o diagnóstico do câncer de pele, por meio de um exame clínico.
Dependendo da situação, o profissional poderá utilizar a dermatoscopia, que consiste no uso de um aparelho que permite a visualização de camadas da pele não vistas a olho nu.
Por outro lado, existem quadros mais específicos em que o médico poderá solicitar uma biópsia; exame mais invasivo para confirmação diagnóstica do câncer de pele.
Esses exames garantem a possibilidade de identificar se o câncer de pele do tipo é melanoma ou não melanoma, bem como classificar os seus subtipos.
Formas de prevenção
Como vimos, a alta incidência dos raios ultravioletas em todo o planeta, aliada à constante exposição da população ao sol, é um grande motivo de preocupação para o desenvolvimento do câncer de pele.
A partir disso, faz-se necessária a educação da população quanto às medidas preventivas de exposição aos raios UV.
Evitar exposição prolongada ao sol e permanecer na sombra entre 10h e 16h.
Cobrir áreas expostas com roupas apropriadas, como uma camisa de manga comprida, utilizar bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas.
Aplicar na pele, de 20 a 30 minutos antes da exposição ao sol, o filtro solar com fator de proteção 15, no mínimo.
Utilizar filtro solar próprio para os lábios.
Consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para realização de um exame completo.
A pele é capaz de reparar algumas das alterações superficiais que são causadas pelo sol, isso explica o motivo da queimadura solar melhorar após alguns dias e o bronzeamento desaparecer, por exemplo.
No entanto, as alterações mais profundas permanecem e, a cada exposição solar ao longo dos anos, os danos pela radiação ultravioleta se acumulam e, com o tempo, as lesões podem tornar-se aparentes.
Por isso, não deixe de visitar um médico dermatologista e cuide da saúde da sua pele!
Tratamento
A cirurgia é o tratamento mais indicado para os tipos de câncerdepelenãomelanoma: tanto em casos de carcinomabasocelular como de carcinomaepidermoide. Em alguns casos pode-se necessitar da terapia alvo, da imunoterapia, da quimioterapia ou da radioterapia.
Quando o câncer se espalha para outros órgãos (processo chamado de metástase), no caso do melanoma, também podem ser associados ao tratamento, novos tipos de medicamentos, com relevantes índices de sucesso terapêutico.
No entanto, é necessária indicação precisa realizada por um especialista experiente.
A estratégia de tratamento para a doença avançada tem como finalidade postergar a evolução do câncer para oferecer melhor qualidade de vida ao paciente.
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