Data alerta sobre importância de hábitos preventivos e do diagnóstico precoce para o combate ao câncer
O Dia Nacional de Combate ao Câncer – 27 de novembro – foi instituído, em 1988, pelo Ministério da Saúde, com a finalidade de ampliar o conhecimento da população sobre as formas de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença.
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, estima-se para o biênio 2018-2019 a ocorrência de 600 mil novos casos de câncer no Brasil, para cada ano.
O tumor com maior incidência em ambos os sexos é o câncer de pele não melanoma. Os outros cânceres mais incidentes são:
- Próstata;
- Mama;
- Intestino;
- Pulmão;
- Estômago;
- Colo do útero;
- Cólon e reto;
- Cavidade oral;
- Sistema nervoso central;
- Leucemia;
- Esôfago.
As causas para o surgimento do câncer vão desde motivos externos – como o ambiente, costume ou hábitos – até fatores internos, como fatores hereditários.
De uma forma geral, para reduzir o risco da doença é recomendada a adoção de hábitos saudáveis de vida, incluindo uma alimentação balanceada, equilibrada e rica nos mais diversos nutrientes; a prática regular de atividades físicas para combater a obesidade e o sedentarismo; não fumar; não ingerir bebida alcoólica em excesso; além de evitar exposição excessiva ao sol.
Outro fator para redução dos riscos é a detecção do câncer em estágio inicial, fase com maiores taxas de sucesso no tratamento.
“Sabe-se que o avanço da tecnologia com métodos de imagem como a mamografia 3D, a tomografia computadorizada de tórax de baixa dose de radiação e a biópsia prostática guiada por ressonância magnética são fundamentais no diagnóstico precoce do câncer”, afirma o Dr. Bruno França, oncologista clínico e diretor médico do CON – Oncologia, Hematologia e Centro de Infusão.
O especialista destaca, ainda, a necessidade de consultas regulares com mastologistas/ginecologistas, pneumologistas e urologistas, na busca pela prevenção e detecção precoce das respectivas neoplasias malignas.
Mais recentemente a revolução oncológica tem ocorrido através da incorporação dos agentes imunoterápicos, dos novos compostos de terapia alvo, das técnicas de cirurgia minimamente invasiva robótica, dos novos conceitos de terapias agnósticas baseadas em alterações moleculares e independentes de sítio primário e pelas novas terapias de manipulação celular de caráter individualizado.
Informações: https://www.con.com.br/.