Câncer de cólon e o setembro verde
O câncer de cólon é o 3º mais incidente no mundo, sendo diagnosticados mais de 1.800.000 casos anualmente, conforme as mais recentes estimativas da OMS (Globocan 2018- WHO).
O carcinoma colorretal é o 2º em taxa de mortalidade (mais de 880.000 óbitos/ano), segundo a mesma fonte.
Nos Estados Unidos as estimativas para 2020 são de 147.950 casos novos / ano. Os números brasileiros estimam para 2020 cerca de 36.360 casos novos / ano.
Os dados americanos mencionam ainda um total de 53.200 óbitos / ano, o que corresponde ao 3º tumor em taxa de mortalidade tanto entre os homens quanto entre as mulheres.
Destacamos as prevenções primária e secundária como medidas fundamentais e, portanto, como o principal foco de atenção quando buscamos a conscientização sobre o câncer colorretal.
A prevenção primária é constituída pelos hábitos saudáveis de vida, tais como:
- Alimentação balanceada e rica em diversos nutrientes;
- Evitar a ingestão excessiva de álcool;
- Não fumar;
- Praticar regularmente atividades físicas e, consequentemente, combater o sedentarismo e a obesidade.
A prevenção secundária é a detecção precoce do carcinoma colorretal, que constitui etapa crucial para a obtenção da cura.
Os principais consensos internacionais* indicam a realização de exames de screening ou rastreamento para o câncer colorretal a partir dos 50 anos de idade, sendo os principais métodos a pesquisa de sangue oculto nas fezes e a realização de colonoscopia.
É indicada uma avaliação criteriosa com médicos especialistas como gastroenterologistas e/ou proctologistas para definição da conduta mais apropriada.
Deve-se destacar que a detecção precoce do carcinoma colorretal permite a realização de cirurgia oncológica com finalidade curativa.
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*
- United States Preventive Services Task Force;
- Canadian Task Force on Preventive Health Care;
- Cancer Care Ontario;
- European Commission;
- British Society of Gastroenterology;
- National Institute for Health and Care Excellence;
- American Society of Clinical Oncology.
- Artigo escrito por: Dr. Bruno de Araújo Lima França