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O Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização a respeito da detecção precoce do câncer de mama.

Sendo assim, esse período é dedicado ao compartilhamento de informações sobre esse tipo de neoplasia para que possa-se reduzir a sua incidência e mortalidade.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se o aparecimento de 66 mil novos casos de câncer de mama nos próximos anos, sendo que o Brasil classifica-se entre os países que apresentam a maior incidência desse carcinoma no mundo.

Dentre os diagnósticos de câncer entre mulheres, esse tipo de tumor ocupa cerca de 30% dos casos que acometem a população feminina brasileira.

 

Sabendo disso, preparamos um conteúdo com informações para alertar as mulheres sobre a importância fundamental da prevenção e do diagnóstico precoce da doença. Confira!

 

O que é câncer de mama?

O câncer de mama é uma doença resultante da multiplicação incontrolável de células anormais da mama, que surge por meio de alterações genéticas que podem ser adquiridas ou hereditárias.

Existem vários tipos de câncer de mama que, tanto podem apresentar uma rápida evolução e desenvolver-se de forma agressiva, como evoluir de forma favorável; caso diagnosticado precocemente para realização do tratamento.

Logo, podemos destacar dois dos principais tipos desse carcinoma:

  • Carcinoma ductal: origina-se nos ductos mamários e apresenta subtipos. Encontrado em 80% dos casos de câncer de mama, é o tipo mais comum. 
  • Carcinoma lobular: origina-se nos lóbulos que são responsáveis pela produção do leite materno. Esse tipo de câncer é diagnosticado em cerca de 5 a 10% dos casos.

 

O câncer de mama pode ser detectado em diferentes fases (estadiamento), sendo classificado como in situ, quando suas células estão localizadas, e infiltrantes, quando as células invadem áreas vizinhas e apresentam potencial para atingir linfonodos e outros órgãos (metástase).

A seguir, desenvolvemos os principais sinais e sintomas para detecção do câncer de mama. Continue sua leitura!

 

Sinais e Sintomas

Sendo uma das principais neoplasias malignas femininas, deve-se destacar que a incidência desse tipo de câncer aumenta significativamente a partir dos 50 anos, ou seja, a idade é um risco para o desenvolvimento da doença.

Ainda assim, vale ressaltar que tem-se observado o aparecimento desse tumor em mulheres a partir dos 35 anos.

Por outro lado, é importante informar que os homens também podem desenvolver essa neoplasia, e representam cerca de 1% dos casos que vêm sendo acometidos pela doença.

Como principal sinal desse tipo de tumor destaca-se a presença de um nódulo ou caroço mamário endurecido, fixo e geralmente indolor. Outros sintomas são:

  • Alteração na pele como retração ou abaulamento (estufamento);
  • Nódulos palpáveis nas axilas ou no pescoço;
  • Saída espontânea de líquido anormal do mamilo;
  • Vermelhidão ou alteração na posição e formato do mamilo;
  • Lesões que não cicatrizam.

Sendo assim, é fundamental que as mulheres conheçam seu corpo a fim de estarem atentas a quaisquer mudanças que não sejam normais em suas mamas. 

Por isso, o diagnóstico precoce da doença é essencial para garantir maiores chances de cura.

 

Formas de prevenção

O surgimento do câncer de mama não está relacionado apenas a uma causa, mas associado a uma série de fatores, tais como:

  • Comportamentais e ambientais: Obesidade e sobrepeso, sedentarismo, consumo de bebida alcoólica em excesso, alimentação não saudável, qualidade de vida ruim e exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X).
  • Hereditários e genéticos: Histórico familiar de câncer de mama, tanto em mulheres quanto em homens, histórico familiar de câncer de ovário em idade jovem, predisposição hereditária e risco aumentado de desenvolvimento da doença.
  • História reprodutiva e hormonais: menarca precoce (menstruação), menopausa tardia, não ter tido filhos, nunca ter engravidado, ter tido a primeira gestação após os trinta anos e realizar o uso de terapias de reposição hormonal.

 

Estes últimos fatores estão associados a uma maior exposição ao estrogênio, hormônio que está envolvido na patogênese do câncer de mama.

Sendo assim, é de extrema importância a campanha de conscientização para realização dos exames preventivos e identificação dos fatores de risco que possibilitam, em alguns casos, uma mudança de estilo de vida.

Dessa forma, recomenda-se cultivar hábitos de vida saudáveis, tais como: evitar o consumo de alimentos ultraprocessados, praticar atividade física regularmente e manter o peso adequado. Cuide da sua saúde!

 

Mamografia

Como vimos, o diagnóstico precoce é fundamental para o combate ao câncer de mama, de modo que a doença possa ser detectada em estágios iniciais e o tratamento obtenha altas chances de cura.

Dessa forma, a principal estratégia para sua detecção, além do exame clínico, é a realização da mamografia.

A mamografia é uma radiografia das mamas, realizada por meio de um equipamento chamado mamógrafo, que é capaz de detectar até mesmo lesões não palpáveis. 

No entanto, podem ser solicitados também outros exames como a ultrassonografia e a ressonância magnética.

A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) recomenda que mulheres entre 40 anos ou mais realizem esse exame anualmente. 

Logo, deve-se levar em consideração o histórico familiar do paciente, pois pode-se recomendar a realização do exame antes dessa faixa etária.

Mamografia e vacinação contra COVID-19

A respeito da campanha contra COVID-19, é importante destacar que a vacinação pode causar aumento dos linfonodos axilares, ou seja, um inchaço nos gânglios.

Com isso, vale destacar que é normal o corpo apresentar esse tipo de reação, podendo ser descartada a relação com câncer; embora esse efeito possa causar uma confusão no momento da avaliação médica.

Desse modo, tanto o Instituto Nacional de Câncer (INCA) quanto a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) recomendam aguardar um período de 4 semanas após a vacinação para realização da mamografia de rastreamento, ou seja, o exame realizado em pacientes que não apresentam sinais e sintomas desse tumor.

Por outro lado, como a mamografia diagnóstica é indicada para investigação de casos com sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama, não é recomendado o adiamento desse exame.

Com isso, caso seja encontrada alguma lesão suspeita, será realizada uma biópsia diagnóstica de modo que poderá ser traçada a melhor forma de tratamento.

No entanto, ainda que possam ser consideradas as estratégias diagnósticas, é importante lembrar que a realização do autoexame é essencial para detecção de possíveis sintomas associados à doença, mesmo ele não substituindo o exame de imagem para diagnóstico precoce.

 

Tratamentos

Por fim, referindo-se ao tratamento do câncer de mama, pode-se informar que atualmente muitos avanços foram alcançados em relação a melhoria no diagnóstico precoce das lesões da mama.

Sendo assim, encontra-se tratamentos como a cirurgia conservadora, que não implica na perda completa da mama. 

Dessa forma, retira-se o tumor e uma parte de tecido sadio ao seu redor de forma segura, garantindo a preservação do restante da mama.

Além disso, existem também novas opções de tratamentos medicamentosos e uma maior precisão no tratamento radioterápico.

Quando essa neoplasia é detectada em seu estado inicial, o principal tratamento recomendado é a cirurgia. 

No entanto, dependendo de cada caso, pode-se indicar quimioterapia, hormonioterapia, radioterapia e terapias biológicas.

É essencial que seja avaliado cada caso para realização do tratamento, pois leva-se em consideração um conjunto de fatores, tais como: localização da doença (estadiamento), características do tumor, características da paciente, estado menopausal, idade, comorbidades, além das preferências pessoais do paciente.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre as formas de detecção de tratamento do câncer de mama, não deixe de realizar exames preventivos e mantenha hábitos de vida saudáveis.

 

 

Reconheça o seu corpo e esteja atento a quaisquer mudanças!

Compartilhe essas informações com as mulheres da sua vida.

 

 

Agendamento de consulta


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Neste mês de novembro, acontecerá mais um evento científico voltado para todos os profissionais da saúde, que se dedicam aos tratamentos das neoplasias uro-genitais.

 

Com formato 100% on-line e gratuito, o II Simpósio de Uro-Oncologia do CON Inovação, Estudos e Pesquisa tem como objetivo o compartilhamento das principais inovações e avanços em oncologia, baseados no cuidado integral focado no paciente

 

Com mais de 20 palestrantes e debatedores renomados, a programação do simpósio se destaca pelo alto nível científico, que permite espaços interativos de debate para os principais temas que envolvem a uro-oncologia.

Através da integração entre todos os profissionais da saúde que se dedicam aos tratamentos das neoplasias uro-genitais, o II Simpósio de Uro-Oncologia do CON estimula a valorização da ciência e do desenvolvimento sustentável da oncologia no Brasil.

 

Confira a programação completa a seguir e participe! A sua presença é de extrema importância para o evento.

 

 

Programação Científica – Dia 5 de Novembro

 

Bloco 1 – Próstata – Doença de Alto Risco

 

De 8h às 8h05: Abertura

 

De 8h05 às 8h25: Prostatectomia radical robótica na doença de alto risco: Experiência e atualização. Palestrante: Dr. Rodrigo Frota – Urologista.

 

De 8h25 às 08h45: Radioterapia de resgate x adjuvante. Palestrante: Dra. Daniela Camanducaia – Rádio-Oncologista.

 

De 8h45 às 9h05: O papel do PET/CT PSMA no estadiamento do câncer de próstata localizado de alto risco: Para todos os casos ou para pacientes selecionados? Palestrante: Dra. Sumara Abdo – Médica Nuclear.

 

De 9h05 às 9h25: Debate

  • Dr. Bruno França – Oncologista
  • Dr. Eduardo Stroppa e Dra. Sumara Abdo – Médicos Nucleares
  • Dr. Paulo Salustiano e Dr. Rodrigo Frota – Urologistas
  • Dra. Daniela Camanducaia – Rádio-Oncologista

 

Bloco 2 – Terapia de resgate após falha da Radioterapia no câncer de Próstata localizado

 

De 9h30 às 9h50: Prostatectomia Radical e Terapia Ablativa. Palestrante: Dr. José Alexandre Pedrosa – Urologista.

 

De 9h50 às 10h10: Terapia Ablativa. Palestrante: Dr. André Azevedo – Rádio intervencionista.

 

De 10h10 às 10h30: Re-irradiação. Palestrante: Dr. Henrique Braga – Rádio oncologista.

 

De 10h30 às 10h50: Debate

  • Dr. Pedro Gabrich e Dr. José Alexandre Pedrosa – Urologistas
  • Dr. Henrique Braga – Rádio-Oncologista
  • Dr. André Azevedo – Rádio-Intervencionista

 

Bloco 3 – Próstata – Doença Metastática Sensível à Castração e Doença Não Metastática Resistente à Castração

 

De 10h55 às 11h15: Tratamento sistêmico na doença metastática sensível à castração: Como eu trato? Palestrante: Dr. André Sasse – Oncologista.

 

De 11h15 às 11h35: Radioterapia prostática na doença metastática sensível à castração: Devemos considerá-la? Palestrante: Dr. Márcio Reisner – Rádio Oncologista

 

De 11h35 às 11h55: Tratamento sistêmico na doença não metastática resistente à castração: Como eu trato? Palestrante: Dr. Fernando Nunes – Oncologista.

 

De 11h55 às 12h25: Debate

  • Dr.  Rodrigo Frota – Urologista
  • Dr. André Sasse, Dr. Fernando Nunes e Dr. Bruno França – Oncologistas
  • Dr. Márcio Reisner – Rádio-Oncologista

 

De 12h25 às 13h25: Intervalo.

 

Bloco 4 – Próstata – Reposição Hormonal, Medicina Nuclear e Genética

 

De 13h30 às 13h50: Terapia de reposição hormonal no câncer de próstata. Quando indicar?   Palestrante: Dr. João Carvalho – Urologista.

 

De 13h50 às 14h10: Incorporando os teranósticos no tratamento do câncer de próstata metastático. Palestrante: Dra. Renata Moreira – Médica Nuclear. 

 

De 14h10 às 14h30: O tratamento dos pacientes com câncer de próstata metastático, resistente à castração e com deficiência nos genes de recombinação homóloga. Palestrante: Dr. Andrey Soares – Oncologista.

 

De 14h30 às 15h: Debate

  • Dr. Eduardo Stroppa e Dra. Renata Moreira – Médicos Nucleares
  • Dr. Yuri Moraes – Geneticista
  • Dr. Andrey Soares e Dr. Bruno França – Oncologistas
  • Dr. Felipe Lott e Dr. João Carvalho – Urologistas

Programação Científica – Dia 6 de Novembro

 

Bloco 5 – Bexiga – Doença Localizada 

 

De 8h às 8h05: Abertura

 

De 8h05 às 8h25: Parte 1: Preservação de bexiga pode ser considerada uma opção padrão para o tratamento da doença músculo-invasiva – SIM. Palestrante: Dr. Igor Migowski – Rádio-Oncologista.

 

De 8h25 às 8h45: Preservação de bexiga pode ser considerada uma opção padrão para o tratamento da doença músculo-invasiva – NÃO. Palestrante: Dr. José Alexandre Pedrosa – Urologista.

 

De 8h45 às 9h05: Há espaço para o tratamento adjuvante atualmente? Palestrante: Dr. Fernando Nunes – Oncologista.

 

De 9h05 às 9h25: Debate

  • Dr. José Alexandre Pedrosa e Dr. João Carvalho – Urologistas
  • Dr. Igor Migowski – Rádio-Oncologista
  • Dr. Fernando Nunes e Dr. Bruno França – Oncologistas

 

Parte 2:

De 9h30 às 9h50:  O tratamento do câncer de bexiga não músculo-invasivo não responsivo a BCG. QT intra vesical ou Imunoterapia. Palestrante: Dr. Flávio Cárcano – Oncologista. 

 

De 9h50 às 10h10: Cistectomia. Palestrante: Dr. Paulo Salustiano – Urologista.

 

De 10h10 às 10h30: Debate

  • Dr. Flávio Cárcano, Dr. Maikol Kurahashi e Dr. Bruno França – Oncologistas
  • Dr. Paulo Salustiano – Urologista

 

Bloco 6 – Bexiga – Doença Metastática

 

De 10h35 às 10h55: Tratamento de Manutenção no Carcinoma Urotelial Avançado. Palestrante: Dr. Paulo Lages – Oncologista.

 

De 10h55 às 11h15: Sequenciamento Terapêutico no Carcinoma Urotelial Avançado. Palestrante: Dr. José Augusto Rinck Júnior – Oncologista.

 

De 11h15 às 11h35: Debate

  • Dr. Paulo Lages, Dr. José Augusto Rinck Júnior, Dr. Flávio Cárcano e Dr. Bruno França – Oncologistas
  • Dra. Sumara Abdo – Médica Nuclear

 

Bloco 7 – Rim – Doença Localizada e Doença Metastática

 

De 11h40 às 12h: Há espaço para a imunoterapia adjuvante em câncer renal de células claras? Palestrante: Dr. Maikol Kurahashi – Oncologista.

 

De 12h às 12h20: Há espaço para a citorredução no contexto da doença avançada e das novas combinações terapêuticas? Palestrante: Dr. Mauro França – Urologista.

 

De 12h20 às 12h40: Tratamento sistêmico do câncer renal não células claras: onde estamos e para onde vamos? Palestrante: Dr. Andrey Soares – Oncologista.

 

De 12h40 às 13h: Debate

  • Dr. Lessandro Curcio, Dr. Mauro França e Dr. Bruno Nahar – Urologistas
  • Dr. Maikol Kurahashi, Dr. Andrey Soares e Dr. Bruno França – Oncologistas

 

De 13h às 13h05: Encerramento.

 

Agora que você já conhece toda a programação do II Simpósio de Uro-Oncologia do CON Inovação, Estudos e Pesquisa, realize a sua inscrição gratuitamente clicando aqui.

 


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Neste mês de outubro, trouxemos um evento científico on-line e gratuito, que tem como objetivo o compartilhamento das principais inovações e avanços em hematologia, baseados no cuidado integral focado no paciente, o I Simpósio de Hematologia e Especialidades Multidisciplinares

 

Com uma programação científica de excelência e palestrantes renomados discutindo temas relevantes para o segmento, este I Simpósio abordará as Doenças Mielóides.

 

Durante o evento, mais de 20 palestrantes com formações em diferentes áreas da Hematologia e Especialidades Multidisciplinares discutirão atualizações sobre tratamentos, diagnósticos e casos clínicos, além dos desafios relacionados aos avanços tecnológicos e científicos.

 

Confira abaixo a programação completa e participe. A sua presença é de extrema importância para o evento.

 

 

Programação Científica – Hematologia

 

Bloco 1

De 8h às 8h30, teremos o tema: o ataque dos clones nas neoplasias mielóides, com a palestrante: Dra. Ilana Zalcberg (Dasa/INCA).

 

De 8h30 às 9h, falaremos sobre IPS: Induced Pluripotential Stem Stem Cell e seu papel nas pesquisas de neoplasias mieloides, com a palestrante: Barbara Monte Mor – Bióloga PhD (LAB Bio Mol – CEMO/INCA).

 

De 9h às 9h30, abriremos para perguntas e discussão, com os debatedores: Barbara Monte Mor – Bióloga PhD (LAB Bio Mol – CEMO/INCA), Dra. Cristiana Solza, Dr. Fabrício Correa, Dra. Ilana Zalcberg, Dr. Reinaldo Dal’Bello, Dra. Renata Lyrio, Dr. Renato Centrone, Dr. Rony Schaffel e Dr. Yung Gonzaga – Hematologistas.

 

De 9h30 às 9h40, faremos um breve intervalo e retornaremos com o Bloco 2, que será especificado logo abaixo:

Bloco 2

De 9h40 às 10h10, abordaremos o seguinte sema: Agentes hipometilantes nas SMD: somente para pacientes de alto risco? Palestrante: Dra. Cristiana Solza (CON/UERJ).

 

De 10h10 às 10h40: O papel do TMO alogênico nas SMD, com a palestrante: Dra. Adrienne Moreno (UFRJ).

 

De 10h40 às 11h, falaremos sobre um Caso Clínico, com a palestrante: Dra. Cristiana Solza (CON/UERJ).

 

De 11h às 11h20, abriremos novamente para perguntas e discussão, com os debatedores: Dra. Adrienne Moreno, Dra. Cristiana Solza, Dr. Fabrício Correa, Dr. Reinaldo Dal’Bello, Dra. Renata Lyrio, Dr. Renato Centrone, Dr. Rony Schaffel e Dr. Yung Gonzaga – Hematologistas.

 

Bloco 3

De 11h20 às 11h50, falaremos sobre LMA: O boom das terapias alvo na LMA: onde estamos hoje no tratamento de primeira linha? Palestrante: Dr. Reinaldo Dal’Bello (Hematologista).

 

De 11h50 às 12h20, teremos como tema o LMC: descontinuação do tratamento: quando e como. Palestrante: Dr. Renato Centrone (Hematologista da USP e Instituto Hemomed/SP).

 

De 12h20 às 12h40, mais uma rodada de perguntas e discussão, com os debatedores: Dra. Cristiana Solza, Dr. Fabrício Correa, Dr. Reinaldo Dal’Bello, Dra. Renata Lyrio, Dr. Renato Centrone, Dr. Rony Schaffel e Dr. Yung Gonzaga – Hematologistas.

Programação Científica – Especialidades Multidisciplinares

 

Bloco 1

De 8h às 8h10, teremos uma apresentação do Serviço de Farmácia do CON, com a palestrante: Gizele Campanate (Farmacêutica do CON).

 

De 8h10 às 8h40, falaremos sobre a importância do acompanhamento Farmacoterapêutico no tratamento com medicamentos orais em oncologia. Palestrante: Jéssica Oliveira (Farmacêutica do CON).

 

De 8h40 às 9h, abriremos para Perguntas e Discussão, com os debatedores: Francisco Alves Farias Filho (Sociedade Brasileira de Farmacologia – SBFTE); Marcelo Sobral-Leite (Farmacêutico/Netherlands Cancer Institute) e Simone Thorp (Gerente de Suprimentos e Farmácia do CON).

 

Bloco 2

De 9h às 9h30, abordaremos o tema: Intervenções farmacêuticas e sua importância na segurança do paciente oncológico. Palestrante: Sabrina Cavalcante (Farmacêutica do CON).

 

De 9h30 às 9h50, teremos mais uma rodada de perguntas e discussão, com os debatedores: Francisco Alves Farias Filho, Marcelo Sobral-Leite e Simone Thorp – Farmacêuticos.

 

Bloco 3

De 9h50 às 10h20, iremos conferir o tema: Atribuições do Farmacêutico Oncológico no preparo da terapia antineoplásica. Palestrante: Felipe Rodrigues (Farmacêutico do CON).

 

De 10h20 às 10h40: Perguntas e Discussão com os debatedores: Francisco Alves Farias Filho, Marcelo Sobral-Leite e Simone Thorp – Farmacêuticos.

 

Bloco 4

De 10h40 às 11h10: A importância do profissional Enfermeiro na Assistência aos pacientes oncológicos em protocolo paliativo. Palestrante: Dra. Rose Rosa (Dra. e Enfermagem).

 

De 11h10 às 11h40, falaremos sobre: Conceito da consulta de Enfermagem e sua importância para avaliação de toxicidade em quimioterapia. Palestrante: Ludmyla Rodrigues (Enfermeira Oncológica do CON).

 

De 11h40 às 12h10: A interface da Equipe Interdisciplinar na linha de cuidado do paciente oncológico e qualidade de vida. Palestrante: Heloiza Motta (Psicóloga do CON).

 

De 12h10 às 12h30, teremos perguntas e discussão, com os debatedores: Alexsandro Crespo, Elorrayna Queiroz e Michelly Marques – Enfermeiros.

 

 

Programação Científica Simultânea – Hematologia e Especialidades Multidisciplinares

 

De 13h às 13h30: Papel e indicação de terapia com laser oral em pacientes submetidos a quimioterapia. Palestrante: Dra. Beatriz Tholt (Dentista do CON).

 

De 13h30 às 13h50: Cuidados paliativos. Como posso tirar a sua dor? Palestrante: Dra. Cecília Nobre (Anestesista na Clínica de Dor). 

 

De 13h50 às 14h: Discussão e Encerramento. Debatedores: Dra. Cristiana Solza, Dra. Beatriz Tholt (Dentista do CON) e Dra. Cecília Nobre (Anestesista na Clínica de Dor).

 

Agora que você já conhece toda a programação do Simpósio, realize a sua inscrição gratuitamente clicando aqui.

 


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29/09/2021 CON

O câncer de colorretal ou de intestino grosso é a segunda neoplasia maligna mais frequente em mulheres e a terceira mais frequente em homens no mundo.

Considerando o cenário brasileiro, mesmo com avanço tecnológico na área de diagnóstico e tratamento, assume a terceira posição mais comum de câncer, sendo motivo de preocupação.

Dessa forma, por iniciativa da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), o Setembro Verde surge como uma campanha para alertar e conscientizar a população a respeito do câncer de intestino grosso.

No último ano, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) contabilizou a incidência de 40.990 novos casos, sendo 20.520 homens e 20.470 mulheres. 

Com isso, alerta-se para realização de checkups periódicos, pois a identificação precoce da doença é passível de tratamento e pode garantir a diminuição dos níveis de morbidade e mortalidade.

Neste post falaremos sobre os sintomas e fatores de risco para desenvolvimento desse tipo de neoplasia, bem como suas formas de prevenção e tratamento. Confira!

O que é o câncer de colorretal ou de intestino grosso?

O câncer de colorretal é um tipo de tumor que inicia-se pela formação de pólipos na parede do intestino grosso, chamada de cólon, e no reto, final do intestino.

Os pólipos são lesões benignas que desenvolvem-se na parede do cólon e, quando associados com predisposição genética e hábitos não saudáveis de vida, tendem a desenvolver esse tipo de câncer ao longo do tempo.

Quando detectado precocemente, o câncer pode ser tratável e o paciente obtém grandes chances de cura, caso o tumor não tenha se espalhado para outros órgãos.

Sintomas do câncer de colorretal

Esse tipo de tumor não apresenta sintomas em sua fase inicial, por isso, recomenda-se a realização da colonoscopia a partir dos 50 anos.

Esse exame permite a visualização do intestino por dentro, sendo feito por meio da introdução de um tubo flexível acoplado a uma câmera.

Logo, é possível que seja efetuada a retirada de algum pólipo que seja detectado, pois é a partir deles que os tumores malignos se originam.

Como consequência do tipo de tumor e sua localização, deve-se considerar que essa neoplasia leva ao surgimento dos seguintes sintomas:

  • Diarreia e dor vaga no abdômen;
  • Anemia, cansaço e fraqueza;
  • Obstipação intestinal progressiva;
  • Alternância entre diarreia e constipação;
  • Sangramento frequente, misturado ou não com fezes;
  • Fezes com formato fino e comprido.

Para tanto, é recomendável procurar apoio médico para que possa ser feita uma investigação do quadro do paciente e o tratamento específico seja iniciado; uma vez que esses sinais também podem ser encontrados em quadros de hemorroidas, verminose, úlcera gástrica e outros.

Principais fatores de risco

Como principais fatores para desenvolvimento desse tipo de câncer, podemos destacar:

  • Idade igual ou acima de 50 anos;
  • Obesidade;
  • Alcoolismo;
  • Sedentarismo;
  • Tabagismo;
  • Consumo exagerado de carne vermelha ou processada;
  • Baixa ingestão de cálcio, frutas e fibras.

Além disso, outros fatores de risco estão associados à origem hereditária da doença, o que inclui histórico familiar do câncer de colorretal, condições genéticas como a polipose adenomatosa familiar e o câncer colorretal hereditário sem polipose.

Ainda, destaca-se o histórico de doença inflamatória intestinal crônica e diabetes tipo 2; bem como fatores como a exposição ocupacional à radiação ionizante.

Prevenção

O aconselhamento genético para pacientes que tenham parentes de primeiro grau com câncer intestinal ou pólipos é recomendado, pois assim obtém-se orientação a respeito da melhor época e frequência para realização do exame de colonoscopia.

As medidas preventivas para o câncer de intestino grosso incluem o aumento do consumo de frutas e legumes, bem como de cereais integrais como arroz, pães, aveia, cevada e outros.

Além disso, a diminuição da ingestão de carne vermelha ou processada, como também a diminuição do consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo.

Deve-se destacar também a importância da prática de atividade física de forma regular, pois auxilia o indivíduo a manter um peso adequado, evita o sedentarismo e melhora a qualidade de vida.

Para os pacientes com idade superior a 50 anos e que não se enquadram nos fatores de risco, por apresentar um baixo risco de desenvolver a doença, é aconselhável realizar anualmente uma pesquisa de sangue oculto nas fezes e retossigmoidoscopia a cada cinco anos.

Saiba quais são as formas de tratamento

Como vimos, o câncer de colorretal é uma doença tratável e curável, quando o tumor não se espalhou para outros órgãos.

Com isso, a primeira forma de tratamento é a cirurgia, que tem como finalidade retirar a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos (pequenas estruturas que comportam o sistema de defesa do corpo) dentro do abdome.

Considera-se também o tratamento por meio da realização de radioterapia, associada ou não à quimioterapia, no intuito de diminuir a possibilidade de retorno do tumor.

As formas de tratamento dependerão de fatores como tamanho, localização e extensão do tumor. 

Caso seja identificado que a doença está em fase de metástase, espalhando-se para outros órgãos, as chances de cura podem ficar reduzidas.

Por fim, após realizado o tratamento, é imprescindível que o paciente continue com o acompanhamento médico para que possa ser feito o monitoramento de recidivas (retornos) ou novos tumores.

O Setembro Verde procura conscientizar a população para a gravidade do câncer de colorretal, caso não seja diagnosticado precocemente. 

Não deixe de realizar os seus exames e procure um médico especialista caso sinta algum dos sintomas mencionados.

 

Conte com o CON para restabelecer a sua saúde da melhor forma possível! Clique no banner a seguir e agende a sua consulta hoje mesmo.

Se você é médico, encaminhe seu paciente!

Agendamento de consulta

 


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24/08/2021 CON1

Como o próprio nome sugere, o Integralis permite um olhar integral para a saúde do paciente. Isso porque eles são tratados de maneira completa, com todos os cuidados centrados nas necessidades individuais, em prol da qualidade de vida e no bem-estar de cada um.

Tais cuidados, adaptados para cada necessidade e tipos específicos de câncer, são realizados através dos Serviços de Cuidados Clínicos Integrados – SCCI, que englobam:

  • Oncologia Clínica;
  • Onco-hematologia;
  • Oncogenética;
  • Enfermagem Oncológica;
  • Farmácia Clínica;
  • Laserterapia Oral;
  • Psicologia;
  • Nutrição;
  • Fisioterapia.

Para nós, é imprescindível que os pacientes recebam acolhimento de forma personalizada. Acreditamos que cada pessoa é única e, por isso, saber ouvir e dar atenção é a melhor forma de fazer a diferença

Integralis, nosso jeito de cuidar

Quando um paciente é encaminhado aos cuidados do CON, ele é então recebido em um centro de saúde com uma equipe completa, formada por médicos e pela equipe de serviços de cuidados clínicos integrados que, com o reforço operacional, formam uma rede de cuidado e assistência para tratamentos multidisciplinares nas áreas de oncologia clínica, onco-hematologia e terapia infusional.

Em cooperação com os Serviços de Cuidados Clínicos Integrados do CON, estão:

·        A Assistente do Cliente;

·       O Alô CON;

·       E o Acompanhamento Hospitalar, em caso de internação.

Começando pelo diagnóstico

A Assistente do cliente ajudará o paciente durante toda a sua jornada no CON. Já no diagnóstico, ela o auxiliará nos seguintes pontos:

  • Agendamento de exames complementares e de laboratório;
  • Encaminhamento para o oncologista;
  • Gestão cirúrgica, caso seja necessário.

A atuação da Assistente do Cliente otimiza muito o tempo entre o diagnóstico e o tratamento, fazendo com que as coisas avancem de maneira mais fluida e objetiva.

Na etapa pré-cirúrgica

Avaliação com nutricionista

Durante este período, o paciente também conta com avaliação nutricional, já que podem ocorrer algumas deficiências acarretadas pela patologia.

Sendo assim, o profissional poderá alinhar o que deve ser ingerido de acordo com uma dieta desenvolvida para cada necessidade nutricional específica.

Isso faz com que o paciente também receba um aporte calórico adequado, através de uma dieta personalizada para prosseguir com o tratamento.

Fisioterapia também é muito importante

Mediante avaliação física e possíveis limitações de funcionalidades, o planejamento fisioterápico também objetiva o incentivo para que as atividades físicas sejam mantidas nas rotinas dos pacientes, sempre de acordo com a capacidade e a necessidade individual de cada um.

Para a preparação do ato cirúrgico, caso ele seja necessário, o fisioterapeuta trabalhará, principalmente, com o fortalecimento da musculatura, visando a redução de sequelas e menor debilidade também no pós-operatório.

Suporte psicológico

A equipe de psicólogos do CON atua para garantir maior estabilidade emocional durante o tratamento, tanto para pacientes como para seus familiares.

Esse atendimento visa prestar apoio profissional focado no impacto do diagnóstico e na nova rotina a ser enfrentada, preparando para a superação dos medos, aceitação dos fatos e novas análises de objetivos, sempre com foco na qualidade de vida de todos os envolvidos.

Farmácia clínica

Também existe uma equipe completa voltada à farmácia clínica, que realiza uma avaliação farmacoterapêutica com possíveis comorbidades apresentadas pelo paciente.

A partir daí, começa a reconciliação medicamentosa, que é um processo formal e sistemático de obtenção e avaliação da lista de medicamentos que o paciente faz uso e com os que ele pode vir a fazer de acordo com o tratamento proposto.

Pós-operatório

O momento que vem após qualquer tipo de cirurgia já é motivo de celebração para o paciente, pois significa que mais uma etapa do tratamento neoplásico foi concluída.

Diversos membros da nossa equipe continuam atuando, agora de forma ainda mais intensa, para que o restabelecimento da saúde esteja alinhado à qualidade de vida, além de preparar o paciente para os próximos passos.

Nutrição

A equipe atua para que aconteça o fornecimento das doses diárias recomendadas de todos os nutrientes.

Além disso, outro ponto importante é a ingestão de alimentos saudáveis que podem auxiliar na cicatrização, sendo selecionados de acordo com as intervenções terapêuticas gastrointestinais.

Fisioterapia

Trabalha tanto com a aplicação de tratamentos que aceleram a cicatrização, quanto pela realização de exercícios focados no aumento da amplitude de movimento e postura corporal.

Podemos destacar que a fisioterapia também contribui com a autoestima do paciente, uma vez que auxilia na possibilidade de recuperação dos movimentos do membro afetado.

Psicologia

O foco aqui é trabalhar a autoimagem após algum tipo de alteração corporal, como a queda de cabelo, por exemplo.

Tal suporte psicológico ajuda o paciente oncológico a aceitar esses impactos e a lidar com isso da melhor forma possível, com o intuito de fortalecer a autoestima.

Consultório de ferida tumoral

Com a finalidade de assistir o paciente acometido por feridas tumorais, o CON presta cuidados que visam:

  • Higienização da lesão;
  • Tratamento e prevenção de infecções e contaminações exógenas;
  • Eliminação dos fatores que possam retardar a cicatrização;
  • Promoção do controle de dor;
  • Remoção de tecidos desvitalizados;
  • Proteção da lesão contra trauma mecânico e promoção da hemostasia.

Os cuidados e orientações desse tipo de tratamento fazem toda diferença, não somente no bem-estar dos pacientes, mas também preconiza seu conforto no atendimento ambulatorial, evitando exposições desnecessárias em ambiente hospitalar.

Início da terapia antineoplásica

O início do novo protocolo representa uma etapa fundamental para o restabelecimento da saúde. Seja antes ou após a cirurgia, o médico oncologista irá definir qual tratamento deverá ser seguido pelo paciente : Quimioterapia, Terapia Alvo ou Hormonioterapia, por exemplo.

Para o dia da terapia, alguns cuidados básicos são recomendados:

  • Leve um acompanhante com você;
  • Converse com a nutricionista para saber quais alimentos podem ser ingeridos;
  • Evite faltar às sessões de terapia antineoplásica;
  • Se possível, não agende outros compromissos no dia.

Enfermagem oncológica

Este profissional também acompanha todas as fases da jornada, sendo uma ponte entre o paciente e o médico oncologista, passando pelos exames prévios, monitorando eventos adversos, além de estar disponível através do Alô CON.

Laserterapia oral

Dentistas especializados fazem um atendimento que foca no manejo profilático e tardio para tratar eventuais feridas na boca, que podem aparecer em decorrência ao tratamento.

Grupo de apoio e vivências

A proposta é que os pacientes possam interagir entre si, com discussões e experiências vivenciadas com a doença, sendo sempre mediada pelo serviço de psicologia, podendo ter como participantes os familiares e acompanhantes também.

Resposta terapêutica

A última etapa da jornada do paciente em nossa Linha de Cuidados prepara para a volta à rotina anterior ao diagnóstico da neoplasia.

Após encerrar os protocolos de tratamento, é importante que aconteçam algumas análises para que o retorno não aconteça com consequências à qualidade de vida, seja física ou mental.

Para esse momento, a equipe continua atuando com r todo o suporte necessário, sempre de forma individualizada e com ações focadas no bem-estar de cada paciente, proporcionando o cuidado integral em toda a jornada no CON..

Comissão de qualidade de vida

A recuperação é sempre acompanhada pela Comissão de Qualidade de Vida, que analisa a resposta terapêutica do paciente em fase de alta.

Acompanhamento assistencial

O paciente também será acompanhado pela Comissão de Qualidade de Vida quando a resposta terapêutica não for favorável para cura, sendo monitorado dentro dos seus eventos adversos, proporcionando conforto e qualidade de vida.

Restabelecer a saúde dessa forma é fundamental para que todas as etapas sejam concluídas da melhor forma possível. Por isso, buscamos aprimorar cada vez mais a nossa forma de cuidar, levando em consideração os avanços tecno-científicos, as necessidades específicas e o paciente como protagonista da sua jornada.

Mas não basta oferecer o cuidado integral se não pudermos estar mais próximos de você. Por isso, nossa presença no estado do Rio de Janeiro permanece forte e em três municípios:

  • Niterói (São Francisco);
  • São Gonçalo;
  • Rio de Janeiro (Botafogo e Barra da Tijuca).


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Sendo um dos tumores malignos mais comuns, o câncer de pulmão é um problema de saúde pública que ganha destaque por meio da campanha de conscientização e prevenção do “Agosto Branco”. 

Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), no mundo, o câncer de pulmão ocupa a primeira posição de incidência entre os homens e a terceira entre as mulheres, por isso a importância de dar visibilidade ao tema. 

No Brasil, para cada ano do triênio 2020-2022, estimam-se 17.760 novos casos de câncer de pulmão em homens e 12.440 em mulheres.

Portanto, considerando as estimativas, é de extrema importância a disseminação de informações a respeito desse tipo de câncer, uma vez que a detecção precoce é primordial para garantir chances efetivas de tratamento.

Dentre os tipos histológicos mais comuns temos: os carcinomas de células não pequenas, que é dividido em três subtipos: adenocarcinoma, carcinoma de células escamosas (epidermoide) e carcinoma de grandes células.

Os principais fatores de risco para desenvolvimento do câncer de pulmão são o tabagismo e a exposição passiva ao tabaco e à poluição do ar, bem como infecções pulmonares de repetição, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite), além dos fatores genéticos e histórico familiar..

Também pode-se destacar a possibilidade de mutação das células para desenvolvimento dessa doença.

Como conscientização de uma das doenças mais presentes no Brasil e no mundo, a campanha do “Agosto Branco” tem por finalidade promover a informação  e a prevenção em relação aos cuidados com a saúde dos pulmões, reforçando a importância de um diagnóstico precoce, uma vez que esse tipo de câncer manifesta-se de forma silenciosa e, por muitas , acaba sendo detectado em estágios mais avançados.

Agosto Branco: quais são os principais sintomas do câncer de pulmão

Como sintomas, podem-se apresentar: 

  • Tosse e rouquidão persistentes;
  • Dor no peito;
  • Sangramento pelas vias respiratórias;
  • Dificuldade de respirar;
  • Pneumonia ou bronquite recorrentes;
  • Cansaço e fraqueza.

Portanto, os exames preventivos regulares,  para a investigação de possíveis sintomas associados à doença, são de extrema importância, lembrando que fumantes passivos também são grupo de risco e podem ser diagnosticados com a presença do tumor.

Como o tratamento pode ser realizado

Levando sempre em consideração o tipo histológico e o estágio da doença, o tratamento do câncer de pulmão pode ser feito por meio de cirurgia, radioterapia e quimioterapia, podendo ser associados. 

Em casos selecionados, o paciente pode ser tratado com medicação baseada em terapia-alvo.

A quimioterapia pré-operatória (neo-adjuvante ou de indução), pode ser empregada no estágio III da doença. 

Além disso, a quimioterapia utilizada no pós-operatório (adjuvante), tem sido eficiente para garantir a melhora do paciente.

Sendo assim, é importante que o paciente seja atendido por uma equipe multidisciplinar integrada e de excelência, para garantir segurança, acompanhamento constante e o cuidado necessário na realização do seu tratamento.

Não deixe de visitar os seus médicos de forma regular e de realizar todos os exames solicitados, assim um possível diagnóstico pode ser detectado com a antecedência necessária, aumentando as chances de tratamento.

Conte com o CON para restabelecer a sua saúde da melhor forma possível! Clique no banner a seguir e agende a sua consulta hoje mesmo.

Se você é médico, encaminhe seu paciente!

 


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O câncer de cabeça e pescoço pode originar-se na cavidade oral, nasal, faringe, laringe glândulas salivares, sendo o principal tipo histológico desses cânceres, o carcinoma escamoso, representando 90% dos casos.

O seu desenvolvimento apresenta como principal fator etiológico a combinação do consumo de álcool e tabaco, mencionados conjuntamente porque os fumantes tendem a ser etilistas.

Além disso, a carcinogênese (processo de formação do câncer) de cabeça e pescoço pode ser desenvolvida por cofatores como a poluição ambiental, higiene oral e a predisposição e genética.

Outro fator importante para o surgimento do câncer de cabeça e pescoço, principalmente os originados na orofaringe, é a infecção pelo HPV (papilomavírus humano).

(Para saber sobre os tipos mais comuns de câncer de cabeça e pescoço, bem como suas causas e prevenção, continue a leitura.)

Causas do câncer de cabeça e pescoço

Um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de cabeça e pescoço é o tabagismo.

A exposição a agentes carcinogênicos do tabaco representa um alto risco, devido à capacidade de alguns agentes químicos danificarem informações genéticas no interior da célula saudável..

Isso porque o cigarro contém nitrosaminas e hidrocarbonetos policíclicos que provocam uma alteração no perfil molecular dos indivíduos, gerando mutações.

O consumo de álcool também pode aumentar o risco desse tipo de câncer, uma vez que encontramos a presença do acetaldeído, um metabólito do álcool, que é responsável pela formação de adutos de DNA, interferindo na sua síntese e reparo.

Por outro lado, o consumo de álcool também age como solvente, provocando o aumento da exposição da mucosa a agentes carcinogênicos.

Seu uso combinado com tabaco pode elevar em até 40 vezes o risco de evolução desse tipo de câncer, considerando que muitos fumantes tendem a ser etilistas.

Contudo, um risco independente para câncer de cabeça e pescoço é a infecção por HPV (papilomavírus humano).

A infecção por HPV pode levar ao desenvolvimento do câncer de cabeça e pescoço principalmente na orofaringe (que inclui a garganta, base de língua, tonsilas); surge em indivíduos mais jovens, mesmo naqueles sem fatores de risco como o tabagismo e etilismo.

O sexo oral não protegido é considerado a principal causa para a infecção por HPV.

Outros fatores independentes estão associados à higiene oral inadequada e ao uso de próteses dentárias mal adaptadas, que podem causar traumas crônicos, gerando uma cicatrização viciosa,

A alteração da flora oral também contribui para o desenvolvimento de câncer oral, geralmente observado naqueles que sofrem de perda de dentes.

Por fim,  a ocorrência deste câncer pode ser também hereditária, devido a fatores genéticos herdados, assim como também há casos relacionados a risco ocupacional.

Tipos de câncer de cabeça e pescoço

De acordo com o que vimos sobre suas causas, é de extrema importância conhecer a epidemiologia e não negligenciar os exames de rotina para que ocorra um diagnóstico mais precoce possível, bem como a instituição do tratamento adequado.

Cabe ressaltar, ainda, que essa doença pode deixar seqüelas importantes, seja pela própria doença ou pelo tratamento, com prejuízo na qualidade de vida.

Por isso, evitar fatores de risco possíveis e diagnosticar precocemente os casos são metas importantes no combate a esse câncer.

Abaixo, destacamos alguns aspectos mais comuns dos tumores de cabeça e pescoço, de acordo com a topografia de acometimento.

Cavidade oral

Para começarmos a falar sobre o assunto, é importante destacar que a cavidade oral inclui:

  • Lábios;
  • Revestimento interior dos lábios;
  • Bochechas (mucosa oral);
  • Dentes;
  • Gengivas;
  • Dois terços anteriores da língua;
  • Assoalho da boca;
  • Céu da boca (palato duro).

O câncer da cavidade oral, que também é conhecido como câncer de boca, é duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres, a partir dos 40 anos.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), existe uma estimativa de que para cada ano do triênio 2020/2022 sejam diagnosticados no Brasil 15.190 novos casos de câncer de boca e orofaringe (aproximadamente 11.180 em homens e 4.010 em mulheres).

Manchas na gengiva, língua ou na mucosa oral, úlceras que não cicatrizam, áreas de inchaço na região da mandíbula, sangramento e dor podem ser sinais de acometimento dessa região.

Faringe

A faringe pode ser dividida em três partes, sendo elas a nasofaringe, orofaringe e hipofaringe.

A doença nessa região pode se manifestar com sintomas de dor ao engolir, dor na garganta ou no pescoço persistentes, dor de ouvido ou zumbido ou dificuldade para ouvir.

A seguir, desenvolvemos cada uma dessas regiões.

Nasofaringe

A nasofaringe é a parte mais alta das vias aéreas, localizada atrás do nariz e acima do palato mole, região onde alguns tipos de neoplasias podem ser desenvolvidas.

Entre os fatores de risco mais comuns para o desenvolvimento de câncer de nasofaringe, estão o tabagismo, o alcoolismo e o histórico familiar.

Segundo a American Cancer Society, estudos indicam que a exposição ocupacional ao formaldeído também pode ser um o risco ao carcinoma de nasofaringe.

Orofaringe

O câncer orofaríngeo se desenvolve na parte da garganta logo atrás da boca, incluindo a base da língua, o palato mole, as amígdalas, e a parte lateral e posterior da garganta.

Esse sítio é preferencial para surgimento de lesões relacionadas ao HPV.

Hipofaringe

A hipofaringe é a parte da faringe que se localiza atrás da laringe e se comunica com o esôfago. Geralmente os tumores localizados nessa área costumam manifestar sintomas quando já estão maiores, o que torna difícil o diagnóstico precoce.

Laringe

Localizada no pescoço, acima da abertura da traqueia, a laringe contém as cordas vocais e está subdividida em supraglote (área acima das cordas vocais), glote (área que contém as cordas vocais) e subglote (área abaixo das cordas vocais).

Sua principal função é a proteção da traqueia e a via aérea no momento de engolir alimentos e líquidos.

De acordo com dados do INCA, o câncer de laringe, mais comum em homens acima de 40 anos, é uma das neoplasias mais comuns entre as que atingem a região da cabeça e pescoço, representando cerca de 25% dos tumores malignos que acometem essa área.

Entre os sintomas mais comuns relacionados ao câncer de laringe, que chamam a atenção, são as alterações na voz como rouquidão persistente, dificuldade para falar ou respirar, dor ao engolir e dor nos ouvidos.

Glândulas salivares

As glândulas salivares são divididas em dois principais tipos: glândulas salivares maiores (parótidas, submandibulares e sublinguais) e glândulas salivares menores.

São tecidos responsáveis pela fabricação e secreção do fluido lubrificante encontrado na boca e na garganta, a saliva.

Os cânceres de glândulas salivares são considerados raros, apresentando maior frequência na parótida e, em seguida nas submandibulares, com menor incidência em locais como glândula sublingual e salivares menores.

Como tumores malignos mais comuns encontrados nesses tecidos, estão o carcinoma mucoepidermoide e o carcinoma adenoide cístico.

Mais recorrente em homens do que em mulheres, a idade avançada é considerada um dos fatores de risco para o surgimento do câncer de glândulas salivares.

A implicação de radiação, dieta e infecção também podem aumentar as probabilidades de desenvolvimento desta neoplasia.

Inchaço sob o queixo ou ao redor da mandíbula, dormência ou paralisia dos músculos da face, ou dor na face, no queixo ou no pescoço que não desaparece são sintomas comuns do acometimento dessa região.

Seios nasais e paranasais

Representando 3 a 5% dos cânceres de cabeça e pescoço, os tumores localizados nessa região incidem mais em homens do que em mulheres.

O carcinoma escamoso é ainda o tipo histológico mais freqüente nos tumores malignos dessa região, mas é possível observar adenocarcinomas, tumores mucoepidermóides, melanomas, linfomas, estesioneuroblastoma, sarcomas entre outros.

Alguns sintomas comuns são: obstrução em seios nasais, infecções crônicas dos seios da face que não respondem ao tratamento com antibióticos; sangramento pelo nariz; dores de cabeça freqüentes; inchaço ou outros problemas com os olhos, como lacrimejamento frequente; dor na arcada dentária superior; ou problemas com dentaduras.

Prevenção do câncer

Para que os tipos de câncer de cabeça e pescoço possam ser prevenidos, é necessário limitar o consumo de álcool, cessar o tabagismo, evitar a exposição a agentes carcinogênicos ambientais, manter tanto uma boa saúde oral como bons hábitos alimentares, além de realizar exames de rotina para detecção precoce do HPV.

A vacinação contra HPV é importante também não só na prevenção do câncer de colo uterino mas também na prevenção do câncer de cabeça e pescoço relacionado ao HPV.

Por fim, manter uma dieta equilibrada é um dos meios de prevenção ao desenvolvimento do câncer de cabeça e pescoço, uma vez que frutas e vegetais possuem propriedades antitumorais.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico do câncer de cabeça é pescoço é realizado através de biopsia, indicado por médico ou dentista após identificação de lesão suspeita.

Após detecção da doença, o câncer de cabeça e pescoço, a opção de tratamento principal para as fases iniciais é a cirurgia.

O tratamento da doença localizada pode envolver também o uso de radioterapia combinado ou não a quimioterapia, de acordo com o estágio da doença.

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31/05/2021 CON

No dia 15 de maio, o Brasil perdeu uma de suas maiores atrizes. A morte de Eva Wilma (87), por complicações de câncer de ovário, reacendeu o alerta para os cuidados e formas de prevenção. 

Uma estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) indica que, no triênio 2020/2021/2022, é esperado o surgimento de 6.650 novos casos de câncer de ovário no Brasil.

Por se tratar de um câncer que pode não apresentar sintomas específicos em seus estágios iniciais, sendo, por vezes, confundido com outras doenças como as gastrointestinais, o câncer de ovário precisa de atenção para ser diagnosticado previamente, o que é muito importante para que o tratamento adequado seja iniciado o quanto antes.

Vale dizer que essa neoplasia não se encontra única e especificamente nos ovários, uma vez que também pode se desenvolver nas extremidades das trompas de falópio. 

Tipos de câncer de ovário 

Como os ovários possuem em sua composição três tipos diferentes de células, elas podem dar origem a três tipos de câncer. 

  • Tumores epiteliais: originados nas células que cobrem a superfície externa do ovário, sendo a maioria dos casos. 
  • Tumores de células germinativas: se iniciam nas células responsáveis pela produção dos óvulos.
  • Tumores estromais: provenientes de células que formam o ovário e que são responsáveis pela produção dos hormônios progesterona e estrogênio.

Por demorarem a se desenvolver, tendem a expor os sintomas em estágios mais avançados da doença, dificultando a visualização em exames de rotina.

Os tumores podem ser, inclusive, benignos, sendo de fácil resolução, através da retirada do ovário ou até mesmo das partes contaminadas, enquanto que o maligno pode se espalhar para outras partes do corpo.

Estágios do câncer de ovário 

Todos podem ser encontrados em diferentes estágios, acometendo principalmente mulheres acima dos 40 anos. Confira quais são eles:

  1. Diagnosticado em um ou ambos os ovários.
  2. Espalhado por outras regiões da pelve.
  3. Estendido para o abdome, peritônio, pelve ou com a presença de metástases em linfonodos.
  4. Já fora do abdome, fazendo parte de outros órgãos, como o fígado, por exemplo.

Sendo considerada como a pior complicação, a metástase proporciona ao câncer alojamento em outros órgãos, o que leva a necessidade de tratamentos como quimioterapia, radioterapia, terapia hormonal, biológica, cirurgia ou uma combinação dos tratamentos.

É importante saber que tudo isso dependerá do estágio do câncer, seu tipo, tamanho, localização, condições da paciente e outros procedimentos que possam já terem sido feitos.

Diagnóstico precoce do câncer de ovário

Não há um método totalmente eficaz para o diagnóstico precoce do câncer de ovário, já que os sinais e sintomas só aparecem em fases mais avançadas da doença. Desta forma, o diagnóstico precoce desse tipo de neoplasia só é possível em parte dos casos. 

Sinais e sintomas do câncer de ovário

Na maioria das vezes a neoplasia não dá nem um sinal em seu estágio inicial, ou seja, seus sinais e sintomas costumam aparecer em etapas mais avançadas, sendo característicos de outras condições clínicas da paciente. 

Porém, caso algumas variações do organismo surjam, o ideal é ter atenção total e focada no possível problema, visto que pode auxiliar na busca pelo tratamento ideal o quanto antes. Confira algumas características que demandam atenção:

  • Vontade frequente e urgente de urinar;
  • Inchaço na região do abdome com perda de peso;
  • Dor pélvica e/ou abdominal;
  • Dificuldade para se alimentar e/ou constipação;
  • Cansaço extremo;
  • Dor no estômago e nas costas;
  • Dor durante relações sexuais;
  • Variações menstruais.

Nos casos desse tipo de câncer os sinais e sintomas costumam perdurar por semanas, sendo fortes e persistentes. Fique atenta e procure um médico de confiança para tirar qualquer dúvida. 

Tratamentos para o câncer de ovário

Para o diagnóstico preciso da neoplasia o médico poderá solicitar diferentes tipos de exames, podendo ir além dos que foram citados no texto, pois irá depender das condições de cada paciente em específico.

As opções de tratamento também dependerão de diversos fatores individuais, podendo ser indicadas pelo oncologista após análise e um diálogo aberto com o paciente. Abaixo você pode ver algumas das opções existentes:

Tratamento local

Como o próprio nome já diz, o tratamento trabalha apenas o local onde o tumor está localizado, sem afetar o restante do corpo, podendo ser: cirurgia ou radioterapia. 

Tratamento sistêmico

Nada mais é do que uma terapia que vai fazer uso de medicamentos por via oral ou injetados diretamente na corrente sanguínea. Dentre eles: quimioterapia, hormonioterapia e terapia-alvo, sendo recomendados de acordo com cada caso.

Lembre-se de que apenas o seu médico poderá diagnosticar um câncer através de uma série de exames que façam a comprovação e, após o diagnóstico, caso ele seja positivo, existirá o encaminhamento para um oncologista. 

Mantenha as suas visitas de rotina e siga as orientações médicas para que a sua saúde seja mantida em dia, garantindo maior bem-estar e qualidade de vida.

E, caso seja necessário, conte com o CON! Estamos presentes desde o diagnóstico, para que todo o seu processo seja realizado de maneira mais leve, confortável e humanizada.

 


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27/05/2021 CON

O CON recebeu a recertificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA), principal certificadora de qualidade em serviços de saúde no Brasil!

A Organização Nacional de Acreditação (ONA) certifica a qualidade de serviços de saúde no Brasil, tendo como foco principal a segurança do paciente.

Sua metodologia de avaliação atende a padrões internacionais de qualidade e segurança.

O manual de acreditação ONA é reconhecido pela ISQua (Sociedade Internacional pela Qualidade no Cuidado à Saúde, na sigla em inglês), instituição parceira da Organização Mundial da Saúde (OMS) e que tem entre seus membros especialistas e organizações de saúde de mais de 100 países.

Como é o processo para receber o selo de Acreditação?

A ONA é uma entidade não governamental e sem fins lucrativos, que coordena um processo de certificação voltado para a qualidade de serviços de saúde, que tem como foco principal a segurança do paciente.

O processo é voluntário, ou seja, é a instituição que manifesta o interesse em ser avaliada. Após a certificação, os serviços de saúde continuam sendo avaliados periodicamente durante todo o período de validade do certificado.

O certificado de Acreditação é um reconhecimento da trajetória do CON, que prioriza a segurança dos pacientes e preza pela melhoria contínua, unindo o que há de mais moderno em tecnologia médica a uma perspectiva humanizada do paciente.

Conheça mais sobre o trabalho desenvolvido pela ONA e todos os processos de certificação em:

Por que o CON foi recertificado?

A renovação do certificado de Acreditação aconteceu porque, mais uma vez, cumprimos com todos os pré-requisitos avaliados pela entidade.

A equipe do CON é formada por médicos, pela equipe SCCI-serviços de cuidados clínicos integrados, e a equipe operacional que, juntas, formam uma rede de cuidado e assistência a pacientes e familiares.

Este acompanhamento conjunto é uma forma de cuidar integralmente do paciente, proporcionando ganhos significativos na qualidade de vida.

Um dos principais aspectos avaliados pela ONA é a segurança do paciente , conceito aplicado como prioridade no CON que, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), trata-se de um conjunto de ações voltadas à proteção do paciente para a redução dos riscos de danos desnecessários associados à assistência em saúde até um mínimo aceitável.

Ou seja, é a redução de atos inseguros nos processos assistenciais através do uso das melhores práticas para alcançar os melhores resultados possíveis para o paciente.

A segurança do paciente envolve processos como identificação correta, segurança medicamentosa, redução de riscos de infecções e lesões, entre outros.

Além disso, o CON possui o Núcleo de Segurança do Paciente para garantir a implantação de todos os recursos necessários.

O compromisso do CON com a qualidade e a excelência é apoiado por diversas práticas e pelo nosso Centro de Estudos e Pesquisa do Câncer.

O CON Inovação Estudos e Pesquisa nasceu do objetivo de fomentar o desenvolvimento e o aprimoramento técnico-científico de nossa equipe assistencial, fortalecendo a alta qualidade de atendimento e tratamento com o que há de mais moderno nas áreas de oncologia e hematologia.

Desta forma, estimulamos a valorização da ciência e da educação continuada, a partir da interação com outros profissionais da equipe, da discussão de casos e nas trocas de experiências.

Assim, o CON reafirma a sua missão de cuidar de pessoas de forma integral.

REPASSANDO O QUE VIMOS NESTE POST

  • O CON recebeu a recertificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA), principal certificadora de qualidade em serviços de saúde no Brasil;
  • A ONA avalia todos os processos do estabelecimento de saúde, com foco na segurança dos pacientes;
  • O certificado de Acreditação é um reconhecimento da trajetória do CON, que prioriza a segurança dos pacientes e preza pela melhoria contínua, unindo o que há de mais moderno em tecnologia médica a uma perspectiva humanizada do paciente;
  • Um dos principais aspectos avaliados pela ONA é a segurança do paciente, conceito aplicado como prioridade no CON;
  • Além disso, outro serviço também garante a excelência no cuidado integral: o CON Inovação Estudos e Pesquisa, que fomenta o desenvolvimento e aprimoramento técnico-científico de nossa equipe assistencial.

Quer saber mais sobre como cuidamos de nossos pacientes de forma integral? Conheça outros artigos do Blog CON:

Cuidar de forma integral faz parte do nosso DNA! Conte com o CON para suas consultas e/ou encaminhamento de pacientes.


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22/04/2021 CON1

Não se preocupe quando de uma consulta aparecer uma solicitação de biópsia, pois esse exame é muito mais rotineiro do que se imagina, porém temos um certo receio quando escutamos a palavra, achando que sempre será algo grave.

É super importante optar por clínicas de confiança para a realização da coleta, visto que os resultados são fundamentais para o início de um tratamento, caso ele seja necessário.

Mas o que é uma biópsia?

Nada mais do que um exame indicado para doenças simples e até mesmo graves, abrangendo desde verrugas até diferentes tipos de câncer. Além disso, pode auxiliar a:

  • Diagnosticar doenças infecciosas, determinando qual o agente causador.
  • Reconhecer doenças autoimunes, com a confirmação de alterações nos tecidos e órgãos.
  • Avaliar a gravidade de uma lesão e a evolução do tratamento.
  • Verificar a malignidade suspeita ou confirmada de neoplasias, auxiliando na verificação da agressividade do câncer e fornecendo um prognóstico.

Diferentes tipos de tecido podem ser analisados através de uma biópsia, tais como: músculo, pulmão, pele, osso, rins, dentre outros. 

Geralmente, é solicitada pelo médico depois de exames de sangue e/ou de imagem, caso ele tenha suspeitado de algum tipo de alteração, que não pôde ser detectada em outros tipos de exame.

Ela tende a observar mudanças que podem até mesmo englobar forma e tamanho das células, sendo que a presença de células cancerígenas também podem ser notadas.

Quais são os tipos de biópsia?

Muito se engana que a biópsia é uma só, aquela feita com bisturi para tirar uma pinta ou uma verruga, o que é bastante comum, porém existem diferentes tipos do exame.

Abaixo separamos as mais comuns para a detecção de algum tipo de câncer:

Punção aspirativa por agulha fina

A PAAF, também considerada como um exame citológico, utiliza uma agulha muito fina e uma seringa para retirar uma pequena quantidade de material do tumor, podendo haver a necessidade de ser guiada por exames de imagem.

Core biopsy

Realizada com a utilização de uma agulha grossa, sendo do tamanho e calibre um pouco maiores do que as utilizadas na punção acima. 

Elas oferecem a possibilidade de retirada de amostras cilíndricas de tecido de 0,6 cm de diâmetro por 1,2 cm de comprimento. 

Biópsia excisional ou incisional

Feita através de um corte na pele para remover um fragmento ou todo o tumor. Para essa biópsia há a necessidade de anestesia local. Caso o tumor esteja localizado no interior do tórax ou do abdome, a anestesia geral deverá ser aplicada.

Biópsia endoscópica

O endoscópio não serve apenas para captar imagens do interior do corpo, ele também pode retirar amostras de tecidos para o diagnóstico de câncer

Laparoscopia, toracoscopia e mediastinoscopia

A laparoscopia pode retirar amostras de tecido de dentro do abdome. Já os procedimentos para coletas realizadas dentro do tórax são chamados de mediastinoscopia e toracoscopia.

Laparotomia e toracotomia

Laparotomia nada mais é do que um tipo de cirurgia que realiza uma incisão no abdome, geralmente sendo indicada quando uma área suspeita não pode ser diagnosticada por meio de exames menos invasivos (como uma biópsia por agulha ou laparoscopia). Já o procedimento realizado no tórax é denominado toracotomia.

Biópsias de pele

Há muitas maneiras de fazer uma biópsia da pele, sendo uma escolha exclusiva do médico responsável de acordo com as necessidades de cada paciente.

Biópsia do linfonodo sentinela. 

Esse tipo de mapeamento é um dos mais comuns para estadiar o câncer (especialmente o melanoma ou o câncer de mama), inclusive,  ajuda o cirurgião a saber quais gânglios linfáticos devem ser removidos na biópsia

Apenas o médico responsável pelo seu caso poderá dizer qual é a biópsia indicada, fazendo a solicitação para que o procedimento seja realizado.

No caso de incerteza de um nódulo ser neoplásico ou não, os médicos podem solicitar amostras para verificar se é apenas um cisto, uma infecção ou outro tipo de alteração que, inclusive, podem provocar o aparecimento de lesões bem parecidas com um tumor cancerígeno.

Como a biópsia é feita?

Como falamos anteriormente, quase sempre, o exame é feito com a utilização de anestesia local ou, dependendo do caso, com uma leve sedação (raramente é necessária anestesia geral). 

Sendo assim, o procedimento tende a não ocasionar dor, bem como é algo bem rápido, não exigindo que o paciente fique internado ou passe muito tempo no hospital e/ou consultório. 

Porém, também temos os casos das biópsias internas, onde o médico se orienta através da análise de imagens através do uso de tomografia computadorizada, ecografia, ressonância magnética, dentre outros.

Pode ser que para esse tipo de exame seja necessário uma preparação, com a necessidade de limpeza e desinfecção, além do uso de antibióticos para facilitar a cicatrização, visto que o local será perfurado para a retirada do material. 

O material é coletado de acordo com a área e a extensão selecionada pelo médico, sendo que ele precisa ser conservado de maneira eficiente para que, posteriormente, seja encaminhado ao laboratório de patologia, onde será avaliado e feito um laudo com o resultado. 

Não deixe os seus exames para depois, pois eles são cruciais para que o tratamento adequado comece o quanto antes, isso pode salvar vidas, pois as chances de sucesso tendem a ser bem maiores!

O CON oferece em suas unidades a biópsia de medula óssea, que é um procedimento utilizado principalmente para o diagnóstico dos cânceres que atacam as células sanguíneas. 

Por meio de uma agulha, é retirado um pequeno fragmento de tecido mole encontrado no interior do osso. Para amenizar o desconforto, esse procedimento é feito com anestesia local, como falamos ao longo deste texto.

Após a coleta, o material é enviado para análise em laboratório de anatomia patológica onde são identificados detalhes do câncer, como por exemplo o estágio da doença.

Essas informações irão auxiliar na decisão do tratamento mais adequado, como buscamos alertar sempre que temos a oportunidade.

 


Tratamentos em Oncologia, Hematologia para pacientes oncológicos e um Centro de Infusão para cuidados não oncológicos no Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo.


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