Obtenha informações relevantes sobre o tema e cuide da sua saúde!
A vacina é um método muito eficaz para proteção não só dos indivíduos que a recebem, mas também para o grupo em que ele se insere.
Elas existem para prevenir doenças de natureza infecciosa e agem de forma a induzir o corpo a se proteger. Neste sentido, devemos nos atentar às medidas de cuidado em relação às vacinas para pacientes com câncer.
As vacinas podem ser divididas em dois grupos: vacinas inativas e vacinas vivas. Sendo de extrema importância que o paciente com câncer conheça essa diferença para um melhor cuidado com a sua saúde.
Vacinas Inativas: são vacinas compostas de microorganismos mortos, ou seja, os vírus e bactérias são mortos ou inativados tornando-se incapazes de apresentar poder infeccioso. Dessa forma, eles induzem a produção de anticorpos sem afetar o sistema imunológico do paciente.
Não há contraindicações para pacientes oncológicos.
O Ministério da Saúde recomenda que essas vacinas sejam dadas pelo menos 2 semanas antes do início dos cuidados, através de quimioterapia e radioterapia, de forma a garantir eficácia na proteção do paciente.
Atenção! As vacinas inativas não devem ser tomadas durante o tratamento quimioterápico, pois o organismo pode não produzir defesa.
Vacinas Vivas: são vacinas de microrganismos vivos atenuados (bactérias e vírus) e não são recomendadas quando nosso corpo não possui uma resposta imunológica, ou seja, está mais suscetível a contrair algum tipo de doença.
Sendo assim, esse tipo de vacina não é recomendada aos pacientes com câncer, considerando que seu sistema imunológico já está enfraquecido.
Dessa forma, ao injetar os organismos vivos, pode-se aumentar o risco do organismo gerar novas doenças nos pacientes, tais como: Febre Amarela, Zoster, Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola), Tetra Viral (Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela) e Varicela.
É recomendado que as vacinas vivas sejam tomadas 4 semanas antes do início da quimioterapia, ou no período de três a seis meses após o término do tratamento.
Vacinas para pacientes com câncer, saiba quais são as prioritárias
Existe uma lista de vacinas recomendadas para prevenção de pacientes oncológicos, são elas:
- Hepatite A;
- Hepatite B;
- HPV;
- Meningocócios;
- Tétano;
- Difteria;
- Influenza;
- Pneumococo.
Dentre elas, as duas últimas se destacam, sendo prioritárias para restabelecer a saúde do paciente.
- Influenza (vírus da gripe)
Vacina do vírus inativo. Ajuda a reduzir o risco de contração de infecções bacterianas secundárias por exemplo, a pneumonia.
É recomendado que administre a vacina em dois ciclos de quimioterapia e que dobre-se a atenção quanto aos cuidados de higiene: lavar as mãos com frequência, evitar lugares aglomerados, utilizar álcool em gel nas mãos e usar máscaras de proteção quando necessário.
- Pneumocócica
Representa a vacina 13-valente e é gratuita para pacientes com câncer. A vacina consiste nos invasivos tipos de pneumococos e previne contra doenças causadas pela bactéria Streptococcus pneumonial, esta que pode afetar a saúde do paciente ao desenvolver doenças como pneumonia, amigdalite, otite (infecções do ouvido), e bacteremia (infecção sanguínea grave).
Caso o paciente tenha recebido a dose 23-valente do pneumococo, só pode se vacinar com a 13-valente um ano após essa dose.
Alerta! Caso o paciente tenha sido vacinado com a dose 10-valente, deverá terminar o ciclo vacinal com a mesma vacina, não devendo misturar com outros medicamentos.
Tanto a vacina da influenza quanto a pneumocócica são administradas em dose única.
Quais vacinas não são recomendadas e quais cuidados tomar?
As vacinas não recomendadas para tratamento do paciente oncológico são aquelas que apresentam os microorganismos vivos, devendo ser tomadas antes do tratamento quimioterápico. São elas:
- BCG;
- Febre Amarela;
- Herpes Zoster;
- Poliomielite oral;
- Rotavírus;
- Varicela;
- Tríplice viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola).
Em caso de contato com indivíduo que tenha sarampo, os especialistas recomendam que pacientes oncológicos entrem em contato com a equipe de infectologistas para que possam analisar caso a caso.
Evite a transmissão cruzada!
Para garantir uma melhor qualidade de vida e bem-estar ao paciente com câncer, é de extrema importância que os familiares mantenham as carteiras de vacinação em dia e tomem certos cuidados.
Garantindo a sua imunização, evita-se a transmissão cruzada, ou seja, a transferência de microrganismos de uma pessoa para outra, reduzindo, assim, um aumento no risco de infecções bacterianas de nível secundário como a pneumonia, por exemplo.
Alerta! As vacinas atenuadas afetam a saúde dos pacientes com câncer, por isso os familiares, ao se vacinarem, devem evitar o contato com pessoas em tratamento quimioterápico para não transmitir o agente da doença.
Qual o melhor momento para vacinação?
É considerado o momento mais adequado para a imunização dos pacientes com câncer o período antes do início do tratamento oncológico ou entre o intervalo de três a seis meses após o fim do tratamento.
Onde o paciente de câncer pode se vacinar?
O paciente com câncer pode se vacinar nos Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIES). No local, as vacinas são disponibilizadas gratuitamente. Para consultar onde fica o CRIES mais próximo da sua casa, verifique o site da Prefeitura de seu estado.
Não posso tomar as vacinas e agora?
- Garanta que seus familiares e cuidadores estejam vacinados e imunes às doenças de risco;
- Lave as mãos com frequência, para evitar o rotavírus, sarampo, caxumba e rubéola, também transmitidas por via oral;
- Passe repelente para evitar a contaminação por mosquito;
Lembre-se: gestos simples podem fazer a diferença no seu bem-estar.
É importante ressaltar que o CON está atendendo seus pacientes seguindo todos os protocolos e precauções em relação a Covid-19. Além disso, nossos médicos também estão realizando consultas via Telemedicina. Para fazer seu agendamento, basta clicar no banner abaixo:
Repassando o que vimos neste post
- Para que servem as vacinas;
- O que são vacinas inativas e vivas;
- Quais são as vacinas prioritárias para pacientes com câncer;
- Quais vacinas não são recomendadas;
- O que é transmissão cruzada;
- Qual o melhor momento para vacinação;
- Onde os pacientes podem se vacinar;
- Quais os cuidados a serem tomados caso não possam se vacinar.
2 comments
Pingback: Julho verde: 5 coisas que você precisa saber a respeito | CON | Oncologia, Hematologia e Centro de Infusão
Maria Lucia de Santana
09/12/2020 at 10:29
Fiz preventivo e não acusou malignidade, não sinto nada, não sou diabética, nem hipertensa.., mas a infravaginal diz que meu endométrio está espessado, 16 mm
Tenho 60 anos e entrei na menopausa uns 9 anos, não tenho corrimento, porém dia 30/11 tive um discreto sangramento
O médico me apavorou, mas nas minhas pesquisas vi que não necessariamente posso estar com câncer.
Pode ser outra patologia que só uma biópsia vai dizer
Por favor me ajude , me esclareça
Comments are closed.