Mitos e verdades sobre o exame de mamografia
Descubra as respostas para as principais dúvidas sobre o exame de prevenção ao câncer de mama
O exame de mamografia é uma das formas mais eficazes para detectar, de forma precoce, o câncer de mama.
Além de nódulos palpáveis, a mamografia também identifica diferentes formas da neoplasia, que o autoexame não permite encontrar. Por exemplo, os microcristais de cálcio, que ficam depositados no tecido mamário.
A realização do exame de forma periódica é fundamental, pois, dessa forma, as chances de cura da neoplasia são mais altas. Ou seja, a prevenção é a melhor solução!
No entanto, existe uma certa resistência do público feminino, pois alguns mitos sobre a realização do exame são divulgados.
Pensando nisso, separamos alguns levantamentos muito comuns, para que as informações se tornem mais claras para você. Confira!
“Não tenho histórico de câncer de mama na família, então não preciso fazer o exame”: mito!
Você sabia que 85% das pessoas que realizam tratamento oncológico não possuem histórico da neoplasia na família?
Logo, é fundamental que você faça o exame anualmente. Verifique nos próximos itens as indicações de idade e cuide-se!
“Fiz o autoexame e não encontrei nódulos… preciso fazer a mamografia?”: sim!
Sim, você precisa!
A Sociedade Brasileira de Mastologia indica que a mamografia deve ser realizada anualmente por mulheres acima dos 40 anos. Mesmo que não exista histórico familiar, como citamos acima.
Além disso, é importante relembrar que a mamografia identifica outras formas de manifestação da neoplasia.
“A mamografia dói”: depende!
A sensação de incômodo varia de acordo com a sensibilidade da paciente.
No entanto, o exame pode, sim, gerar um leve incômodo na região durante a realização.
Durante o período menstrual, por exemplo, os seios tendem a ficar mais sensíveis, contribuindo para a sensação de dor.
“A mamografia causa câncer de tireoide”: mito!
Como existe exposição da mama à radiação durante o exame, especulou-se que os raios também atingiriam a tireóide, causando a necessidade de tratamento oncológico na região.
Na verdade, a radiação emitida no exame é direcionada para as mamas, atingindo outras regiões do corpo de forma extremamente baixa (menos de 1%).
Ou seja, não há indícios de que a mamografia seja capaz de causar câncer de tireoide.
“Eu tenho silicone, então não posso fazer o exame”: mito!
Não só pode, como deve!
No entanto, é importante avisar ao profissional que você possui próteses na região dos seios, pois o exame é realizado de forma diferente nesse caso.
Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, “nessa situação, a ultrassonografia pode ser útil por ajudar a complementar a avaliação das próteses e elucidar eventuais achados obscurecidos pelas próteses a mamografia”.
Vale lembrar, também, que será aplicada uma menor quantidade de pressão na região durante o exame. Assim, não há a possibilidade da prótese romper.
Também existe a possibilidade da realização de uma ultrassonografia, porém cabe ao médico especialista decidir qual o exame ideal para cada caso, que geralmente são específicos.
Como funciona o exame de mamografia?
Considerado o raio-x da mama, o exame é realizado em um aparelho chamado mamógrafo.
Consiste em duas placas que se aproximam, pressionando os seios por pouco tempo para captar as imagens. A mamografia pode ser realizada de forma analógica ou digital.
E, quando falamos em exame, não podemos deixar de pensar em dois profissionais essenciais (e complementares) para a prevenção e o combate ao câncer de mama: o Mastologista e o Ginecologista.
Realizem os exames necessários e mantenham a saúde em dia. A prevenção é um ato de amor próprio e pode salvar vidas!
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